O feriado desta quarta-feira, 12 de outubro, é um dia dedicado à Nossa Senhora da Conceição Aparecida e a ligação da santa com o principal esporte do país, o futebol, não é à toa. O detalhe é que trouxe muita sorte para o início da consagração da seleção mais vitoriosa do esporte no mundo.

Hoje católicos de todo o país celebram o dia dedicado à padroeira do Brasil, cujo fato histórico envolve a seleção brasileira de futebol.

Em visita à Igreja de Aparecida no século XVIII, a Princesa Isabel alcançou uma graça e como forma de agradecer à Aparecida se dedicou para doar o manto azul com detalhes em pérolas e uma coroa de ouro para vestir a imagem da padroeira.


Com o surgimento do futebol, a seleção brasileira usava a cor branca como uniforme principal até a fatídica partida contra o Uruguai na Copa de 50. No Mundial de 1954, a seleção aboliu a camisa branca e passou a vestir a camisa amarela como uniforme principal depois de perder a final para os uruguaios no Maracanã por 2 a 1.

Na Copa do Mundo de 1958, o Brasil venceu todos os jogos usando a camisa amarela e na final, a seleção enfrentaria a Suécia, que curiosamente também usa a cor amarela no uniforme. Na véspera do jogo, o dirigente brasileiro Paulo Machado de Carvalho, nome que dá ao estádio do Pacaembu, teve a ideia de usar a camisa azul em homenagem a Nossa Senhora Aparecida para a final, já que a dona da casa tinha prioridade e os uniformes não podiam ser de cor igual.

A ideia de Carvalho deu certo: o Brasil goleou a Suécia por 5 a 2 e conquistava a sua primeira das cinco Copas do Mundo, sendo o único país pentacampeão desde o início da competição. Curiosamente, nas Copas de 1994 e 2002, a seleção também usou o azul na campanha que resultou em títulos, contudo, não na grande final.

Para a Copa do Mundo deste ano, no Qatar, a camisa azul foi apresentada e teve destaque maior do que a tradicional camisa amarela, ao ponto de esgotar em pouco tempo nos sites de lojas esportivas.

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