O dia 15 de Agosto é considerado feriado no Estado por conta da Adesão do Pará à Independência do Brasil. Mas a data tem outro sentido para os azulinos, que comemoram dois eventos na história do Clube do Remo. Entretanto, por conta da precoce e melancólica desclassificação da equipe, ainda na primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro, o clima não é dos melhores para se festejar.
Eliminado após ficar na pífia 12ª colocação da terceira divisão nacional e sem perspectivas de prosseguimento ao longo das competições no calendário esportivo, em função da indefinição da Copa Verde, o Clube do Remo passou literalmente em branco o dia em que se comemora o aniversário do estádio Baenão e também da histórica reorganização da instituição azulina.
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Em 1911, o Leão Azul Paraense teve a reorganização feita por um grupo, dos quais faziam parte Oscar Saltão, Antônio Silva, Rubilar, Jaime Lima, Cândido Jucá, Harley Collet, Nertan Collet, Severino Poggy, Mário Araújo, Palmério Pinto e Elzeman Magalhães. O grupo realizou a transferência de vários materiais do antigo Grupo do Remo para a sede que foi readquirida após estar alugada para fins comerciais.
Neste momento, o Remo anunciava a reorganização, mas teve o nome oficial confirmado para Club do Remo, em dezembro de 1911. Seis anos depois, em 1917, o Club do Remo realizava a inauguração do seu estádio, que chamava de Praça de Esportes. Somente em 1964, o estádio recebeu o nome de Evandro Almeida, que foi desportista e dirigente do clube, cujo falecimento ocorreu um ano antes. Mesmo assim, o clima não é nada propício para comemorações.
Nem a tradicional Celebração da Santa Missa na sede social, e nem tampouco a homenagem realizada pelos sócios sequer foram realizadas. Enquanto isso, alguns dos jogadores que disputaram a Série C já tiveram as rescisões contratuais divulgadas (como são os casos dos atacantes Bruno Alves e Brenner, além do lateral direito Celsinho) e deverão deixar Belém nas próximas horas.
