Rádio Clube do Pará

Dirigentes brasileiros já planejam Superliga do ano que vem

Dirigentes dos clubes da primeira divisão do vôlei brasileiro receberam ontem (16) mensagem da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) defendendo que, na reunião marcada para a próxima segunda-feira (20) seja decretado o fim da Superliga Masculina, sem um campeão. E já traçando planos para a próxima temporada da competição.

Há um mês, a CBV fez reuniões com os clubes das Superligas A e B, masculina e feminina. Três torneios decidiram dar a competição por encerrada, com exceção da primeira divisão masculina, que foi paralisada a uma rodada do fim da fase de classificação. Taubaté e Sada/Cruzeiro ainda disputavam a primeira colocação e o time paulista, líder, ainda teria um jogo duro pela frente, contra o Sesi.

Na ocasião, os clubes decidiram esperar mais um mês até tomar uma decisão final, na expectativa que a situação da pandemia melhorasse. Não melhorou. Agora, a CBV confia que o cancelamento da temporada é inevitável.

“Não vemos outro assunto nos noticiários e todos os indicadores mostram que ainda estamos no início dessa pandemia e os números de mortes só aumentam dia a dia”, escreveu aos clubes a gerente de competições de quadra, Cilda D’Angelis. “Mantemos nossa posição de que não há mais condições de continuar a atual temporada”, pontuou.

A proposta que será avaliada na segunda é declarar encerrada a temporada, respeitando a classificação do torneio naquele momento, sem declarar campeão. América Vôlei e Ponta Grossa, os dois últimos, seriam rebaixados. Uma Supercopa, abrindo a próxima temporada, com os oito primeiros colocados, substituiria os playoffs em termos de entrega a patrocinadores.

Além disso, a CBV solicitou que o Sul-Americano de Clubes de 2021 seja no Brasil, para permitir que três equipes do país disputem a competição: o atual campeão sul-americano (Sada/Cruzeiro), o primeiro colocado da Superliga (Taubaté) e o campeão da Copa Brasil 2021, o que abriria a possibilidade de Sesi (quarto colocado) e Vôlei Renata (quinto), principalmente, continuarem brigando por vaga no Sul-Americano. O Sesc-RJ, quarto, já anunciou que não volta na próxima temporada.

“Temos cada vez mais forte uma sensação que o retorno não será no curto prazo, mas em médio prazo. Precisamos continuar monitorando as condições de retorno as nossas atividades normais. Vale ressaltar que cada estado/município estão tomando suas próprias decisões e, assim podem ser diferentes em cada estado e cidades. Ressaltamos, ainda, as condições de os atletas que após esta paralisação não podem retornar de imediato, devendo haver um período de pré-temporada a ser definido”, continuou a CBV, no comunicado.

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