Como já é de conhecimento geral, a despedida precoce do Leão Azul no Campeonato Brasileiro da Série C, fará com que a gestão do clube se “coce” bastante para ir atrás de outras formas de arrecadação de dinheiro, pois, a exemplo de anos anteriores, o principal meio de entrada de verba dentro do clube ainda é por meio das bilheterias de jogos em casa. Por isso, com essa fonte de receita suspensa até o ano que vem, quando o time irá disputar o Paraense, a administração azulina terá de rebolar para não deixar o saldo ficar no vermelho – mais ainda.
Com no mínimo dois meses restantes para sanar os valores referentes às folhas de todos os funcionários, que abrange desde os institucionais aos atletas, até o final do ano, o Remo também não pode deixar de honrar seus compromissos junto a Justiça do Trabalho, que, após um grande acordo feito entre as partes, o Remo passou a ter um número maior repassado para a conta pós-jogo.
Porém, sem ter como arcar com os pagamentos sem jogos oficiais, a perspectiva daqui para frente é que o clube invista em amistosos ou acordos particulares com cada atleta. “Sem calendário fixo, o intuito é que sejam feito os processos de rescisões com os atletas de fora. Com os daqui, com calma, haverá uma conversa. Terá que ser revisto tudo isso, amistosos… Mas ainda é muito cedo para decidir qualquer coisa”, adiantou o diretor Sérgio Dias.
VALORES PENDENTES
– Justiça do Trabalho: R$ 74 mil mensais – até dezembro: R$ 222 mil.
– Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut): R$ 27 mil mensais – até dezembro: R$ 81 mil.
– Salário dos funcionários: R$120 mil mensais – até dezembro: R$ 360 mil.
– Salário dos jogadores e comissão técnica: R$ 310 mil mensais – até novembro: R$ 1.395 milhão. (Antes de fazer à somatória, é necessário relembrar que os jogadores ainda tinham a metade da folha de julho para receber. Sendo assim, ficariam pendentes as folhas de agosto, setembro, outubro e novembro).
– Total: R$ 2.058 milhões