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Dever cumprido? Ettinger faz balanço da gestão no Paysandu

Após quatro anos intensos e desafiadores à frente do Paysandu, Maurício Ettinger, de 65 anos, se prepara para encerrar a jornada como presidente do Campeão dos Campeões.

Durante dois mandatos consecutivos (2021 a 2024), ele lidou com altos e baixos que marcaram o caminho do Papão, sempre visando fortalecer a instituição.

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Durante o evento do lançamento da camisa principal que o Lobo vai usar na temporada 2025, Ettinger conversou com exclusividade com o DOL e fez um balanço sobre temas que foram pilares de sua gestão.



Dentre os assuntos, o desenvolvimento do Centro de Treinamento Raul Aguilera, as dificuldades e aprendizados no departamento de futebol, a relação com a Fiel Bicolor e os esforços para garantir o equilíbrio financeiro.

Ao olhar para trás, ele vê que desempenhou um bom papel e deixa a presidência com sentimento de dever cumprido. Agora, ele pretende seguir acompanhando o Paysandu, desta vez como conselheiro.

Confira a entrevista:

Centro de Treinamento Raul Aguilera:

“Eu acho que é um dos legados mais importantes. Títulos, todos são bons, mas o CT é uma garantia de um futuro brilhante para o Paysandu. Demoraram oito anos para conseguirmos licenciamento, terreno, mas enfim saiu. Três campos já são realidades. Tenho certeza de que nos próximos dois anos a gente vai ter um CT completo.”



Dever cumprido?

“Lógico que a gente queria chegar na Série A, mas creio que foi um mandato bom, não meu, mas de uma equipe forte trabalhando. Foram dois títulos paraenses, sendo um o 50º de forma invicta, o tri e o tetra da Copa Verde, além do acesso e manutenção na Série B. Então, acho que foi um belo mandato, coroado com a equalização das dívidas. Tiramos as certidões negativas. Os campos no CT, então, acho que foi um mandato bom. O plano era o acesso à Série A, mas o acesso à Série B e a manutenção ficaram de bom tamanho. É um alicerce bom para os próximos anos.”



Desempenho e trocas no departamento de futebol – 4 executivos e 7 treinadores:

“As trocas sempre afetam. Quando contratamos gestores, executivos, treinadores e o próprio elenco, procuramos acertar em tudo para procurar não fazer mudanças, pois qualquer uma que seja feita é prejudicial, custa caro para o clube. Mas são coisas que acontecem, pois futebol não é uma ciência exata. Temos que saber a hora certa para mexer.”


Equilíbrio financeiro:

“Foi um processo contínuo de melhorias de receita, diminuição de custos, então foi muito trabalho de uma equipe focada nisso. Mas ao término de quatro anos, deu certo e trouxe um avanço para o Paysandu”


Programa Sócio Fiel Bicolor:

“Realmente existia uma expectativa que era estar estabilizado em 10 mil. Hoje, estamos perto de 5 mil, não é um número que agrada ao Paysandu. Vamos fazer várias mudanças para os próximos anos. Porque, pela força da torcida do Paysandu, o número ideal seria se estabilizar em 10 mil sócios mensais. Estamos tomando providências e, no próximo ano, podem esperar várias melhorias.”


Relação com a Fiel Bicolor:

“A mensagem que eu posso deixar é apenas de agradecimento. O clube é deles e é para eles. Tudo isso foi em função deles. Só tenho que agradecer à Fiel. Esteve sempre presente. Lógico que as cobranças são normais e tem que cobrar mesmo. Mas tudo normal dentro do futebol. Ela correspondeu bem e daqui para frente a tendência é que seja ainda melhor.”


Futuro:

“Maurício Ettinger agora irá conselho. Lógico que estarei sempre junto, procurando ajudar ao máximo e vamos estar na torcida cada vez mais pelo Paysandu.”


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