A postura do Remo no segundo tempo da partida contra a Ferroviária, na noite desta segunda-feira (15), acabou sendo uma estratégia prejudicial. Após abrir o placar com 1 a 0, a equipe recuou excessivamente e concentrou-se apenas na defesa.

Competitivo na primeira etapa e com a vantagem no marcador, o Leão saiu do 3-4-3 e passou a atuar no 5-4-1, o que fez a Locomotiva pressionar e dominar todas as ações do jogo.

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O técnico Rodrigo Santana apostou ao colocar Ronald para explorar os contra-ataques, mas a mudança não trouxe o efeito desejado, já que a equipe não conseguia sair de trás.

A realização de novas substituições só ocorreu após a Ferroviária virar o jogo, evidenciando a falta de proatividade do treinador e uma abordagem que não conseguiu conter a pressão adversária.


Essa estratégia defensiva e a lentidão nas mudanças foram fatores decisivos para o resultado negativo do Remo, que deixou a chance de entrar no G-8, zona de classificação, escapar.



Sabemos das limitações do atual elenco remista. A diretoria corre atrás de novos reforços para que Rodrigo Santana possa fazer um trabalho melhor.

Mas, mesmo neste cenário, mexer era uma obrigação para dar um novo gás para a equipe e, além disso, serviria como estratégia para parar o jogo e quebrar um pouco do ritmo da Ferroviária.

São erros que podem custar caro, mas que precisam ser resolvidos o mais rápido possível, pois na próxima segunda-feira (22) já tem jogo contra o CSA, no Mangueirão, às 20 horas, e somente a vitória interessa.

Apesar da derrota, Santana faz um bom trabalho dentro das limitações do Remo. São 7 jogos, quatro vitórias e três derrotas, ficando com 57,1% de aproveitamento.


Edição: Antônio Santos

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