Nas últimas quatro rodadas da primeira fase da Série C o Clube do Remo teve um comportamento defensivo bem diferente da maioria dos jogos, com apenas um gol levado, sendo que foi de pênalti, na derrota de 1 a 0 para o Confiança-SE. Uma marca interessante para uma equipe que tem a segunda pior defesa do G8 com 23 gols sofridos, sendo superado apenas pelo Volta Redonda-RJ, que levou 28 gols. No entanto, com o pior ataque dos oito primeiros colocados com 21 gols, o time azulino tem o pior saldo entre os classificados, negativo em dois gols. Mas, o que vale nesse momento é o retrospecto recente e o Leão Azul vem de um bom momento, o que pode ser decisivo no quadrangular.

“As coisas mudaram muito por uma atitude nossa defensivamente. No começo a gente tomava alguns gols bobos, com os adversários se aproveitando de algumas desatenções nossas. Acho que estamos mais concentrados durante todos os jogos, não tem se desligado”, confirmou o lateral Raimar. “Eu acho que tem sido um fator fundamental para a gente não tomar tantos gols. Nos últimos quatro jogos a gente tomou um gol só e de pênalti. Então, a gente fica muito feliz por essa questão, ainda mais nessa reta final. Isso vai ser muito importante para a gente”, completou o defensor remista.

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Para o lateral, o time tem que continuar sem tomar gol e, principalmente, ser mais efetivo nas investidas ofensivas. “Temos consciência disso, que nós precisamos melhorar no último terço, aproveitar mais as oportunidades que a gente cria, a gente precisa efetuá-las em gols, igual foi contra o Londrina-PR, a gente fez um gol e não nos acomodamos”.

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Curiosamente, Raimar voltou ao time sem que o outro lateral-esquerdo saísse da equipe. O técnico Rodrigo Santana resolveu manter Sávio na equipe e fortaleceu substancialmente o lado esquerdo, que tem ainda Jáderson atuando por esse lado, o que vem dando certo e deve ser mantido para sábado. “A questão de ter dois laterais é uma novidade para a gente, porque estamos adaptados a jogar um ou outro da posição. Jogar dois é quase impossível no futebol. A gente tem dado conta do recado, então a gente quer continuar assim, evoluindo e ajudando o clube da melhor forma”.

Essa nova experiência acabou surpreendendo aos jogadores, mas alguns fatores ajudaram no entendimento entre eles, como o fato de dois deles terem atuado juntos desde criança e o último a chegar no elenco ser bem mais experiente e já tendo atuado como zagueiro, também.

É o que explica Raimar: “Tem dado certo essa formação ali de ter três canhotos de um mesmo lado. A questão do Jáderson, Sávio e eu foi o entrosamento. O Jáderson eu conheço há muito tempo, desde a base do Athlético-PR, então esse entrosamento vem de longe. A questão do Sávio, ele chegou há pouco tempo, mas procuramos nos entrosar o mais rápido possível. A gente fica muito feliz porque tem dado certo. Ali, o nosso lado está muito forte, e a gente quer continuar evoluindo, ajudando o clube”.

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