Lenda do tênis brasileiro, Maria Esther Bueno teve seu corpo velado neste sábado, no salão nobre do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo. A solenidade foi, primeiramente, reservada a amigos e familiares antes de ser aberta ao público, por volta das 8h30 (de Brasília). Além do governador de São Paulo, Márcio França, personalidades do esporte também marcaram presença para as últimas homenagens.
Um dos primeiros a comparecer no salão nobre do governo estadual foi o ex-tenista Fernando Meligeni, que fez questão de exaltar a carreira, os feitos da “bailarina das quadras”, como era conhecida Maria Esther, e sua paixão eterna pelo esporte no qual se tornou um ícone também mundial.
“Ela (Maria Esther Bueno) jogou tênis até o último mês de vida. Enfrentou a doença de uma forma muito corajosa, sem largar o tênis, que sempre foi a sua vida”, disse Meligeni. “Ela é a pessoa mais importante que o tênis já teve. Uma pessoa com resultados absurdos dentro de quadra e querida por todos. Acho que o que ela conseguiu ninguém vai conseguir no Brasil. É muito improvável um novo tenista consiga 19 títulos de Grand Slam. Ela queria viver, viver bem, e seus últimos dias foram de tênis, vendo a Sharapova em Roland Garros”, completou ao Globo News.
Aos 78 anos, a lenda do tênis faleceu na última sexta-feira, vítima de um câncer na região da boca, contra o qual lutava desde o fim de 2016. Internada desde o último mês de maio no Hospital Nove de Julho, em São Paulo, a ex-atleta, quatro vezes número um do ranking mundial, acabou não resistindo as recentes manifestações e complicações da doença, que se desencadeou para outras regiões do corpo.
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Sobrinho de Maris Esther, Pedro Bueno agradeceu as mensagens de carinho, homenagens e todas as formas de reconhecimento recebidos pela família principalmente nos últimos dias, quando o estado a ex-tenista passou a ser mais grave.
“É um momento difícil, mas esperado, pois a gente sabia que iria acontecer. Ao mesmo tempo, é um momento de diversas homenagens, muita gente ligando, mensagens, acho que ela era muito querida não apenas no Brasil, como no mundo todo. As mensagens e o carinho chegam de todos os lugares, de tenistas, esportistas, pessoas que a gente nem sabia que conheciam ou que tinham alguma relação com ela”, ressaltou Pedro a Gazeta Esportiva.
Maria Esther Bueno será sepultada ainda neste sábado, às 16h (de Brasília), no Cemitério da Consolação, com a presença reservada apenas aos familiares e amigos mais próximos.
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Fonte: Gazeta Esportiva