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Corinthians revela quanto deve para Cássio e outros atletas

Em meio à busca por soluções para enfrentar sua delicada situação financeira, o Corinthians detalhou um extenso quadro de dívidas em um documento encaminhado à Justiça de São Paulo. A iniciativa faz parte do pedido do clube para aderir ao Regime Centralizado de Execuções (RCE), um modelo que organiza o pagamento de credores em ordem prioritária, semelhante à recuperação judicial.

A dívida total informada pelo Timão atinge a marca de R$ 379 milhões, envolvendo empresários, fornecedores, parceiros comerciais e atletas. Entre os credores, estão jogadores que fizeram história no clube, como Gil, Renato Augusto, Fábio Santos e o goleiro Cássio, um dos maiores ídolos da torcida alvinegra. Esses valores dizem respeito, em grande parte, a direitos de imagem e outras pendências financeiras que não foram quitadas durante o período em que os atletas estavam no elenco.

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MAIORIA DAS DÍVIDAS FORAM HERDADAS

O presidente Augusto Melo, que assumiu a gestão em 2024, herdou boa parte dessas dívidas, algumas delas originadas há mais de uma década. Um exemplo emblemático é o lateral André Santos, que atuou pelo Corinthians entre 2008 e 2009 e foi campeão da Série B, Copa do Brasil e Campeonato Paulista. Segundo o documento, o clube ainda deve R$ 208 mil ao jogador.

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DÍVIDA MILIONÁRIA COM ÍDOLOS

Com relação aos ídolos mais recentes, os números impressionam ao somar R$ 25,78 milhões. Gil lidera a lista de dívidas individuais, com R$ 12,4 milhões a receber, seguido por Renato Augusto (R$ 8,7 milhões) e Cássio (R$ 2 milhões). Além deles, nomes como Jô, Vagner Love e Fábio Santos também aparecem na relação, com valores que variam de centenas de milhares a mais de um milhão de reais.

A proposta do clube é implementar um plano financeiro que permita a quitação gradual dessas pendências e evite novos bloqueios judiciais, garantindo maior estabilidade para lidar com a crise. A adesão ao RCE surge como uma tentativa de organizar os pagamentos sem comprometer ainda mais o fluxo de caixa, que já enfrenta pressão intensa devido aos custos operacionais e aos impactos de gestões anteriores.

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