O Estado do Pará deu mais um enorme passo rumo à consolidação do seu Sistema Jurisdicional de REDD+ ao entregar, nesta quinta-feira (13), ao padrão internacional ART TREES, o Documento de Registro (TRD) e o Relatório de Monitoramento (TMR), que comprovam a redução de 38 milhões de toneladas de CO₂ no ano de 2023. A entrega marca o início da certificação internacional das reduções de emissões do Estado e habilita o Pará a avançar para a etapa de validação independente, necessária para a emissão de créditos de carbono em escala jurisdicional.

A cerimônia realizada em Belém, durante a programação da COP30, contou com a presença do governador Helder Barbalho, autoridades estaduais, representantes de povos e comunidades tradicionais, e o ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Andreas Bjelland Eriksen.

Liderança e maturidade institucional


Ao formalizar a entrega dos documentos, o governador Helder Barbalho destacou que o Estado chega à certificação com base técnica robusta, governança estruturada e resultados mensuráveis no combate ao desmatamento.

“ Estamos apresentando ao mundo resultados reais de redução de emissões e a capacidade de chegar rapidamente a mais de 300 milhões de toneladas de CO₂ evitadas. Esse processo reforça a credibilidade da nossa operação, envia uma mensagem clara ao mercado e demonstra que o Pará está preparado para liderar um programa de carbono de alta integridade, baseado em ciência, governança e transparência”, afirmou o governador.

Benefícios para quem preserva

O governador Helder Barbalho reforçou que a política de carbono do Estado está diretamente conectada à geração de oportunidades para as populações que mantêm a floresta em pé.

“Estamos construindo uma nova economia de escala para a Amazônia, uma economia que remunera quem preserva, que valoriza os povos indígenas, quilombolas, extrativistas e agricultores familiares. Entramos agora na fase de implementação plena, para que a agenda de carbono jurisdicional se traduza em benefícios concretos para quem vive na floresta e para que o Estado contribua de forma decisiva para o cumprimento das metas climáticas globais”, concluiu.

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