A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, marca um momento histórico para o Brasil e, especialmente, para a Amazônia. O evento que reúne líderes mundiais, pesquisadores, estudantes e representantes de comunidades tradicionais para discutir soluções urgentes para o enfrentamento das mudanças climáticas.

Em mais um dia de agenda climática, o Ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a grandiosidade da COP30. “Estive na Green Zone e fiquei impressionado com a quantidade de pessoas, a energia, a vibração em todos os temas. São alunos apresentando suas experiências, universidades, institutos federais, comunidades indígenas e tradicionais. […] Espero que essa COP possa sensibilizar os chefes de Estado em todo o mundo e que possamos sair daqui compreendendo a importância da educação na conscientização ambiental das nossas crianças e jovens”, declarou.

Além de falar sobre os compromissos globais de redução de emissões, o ministro enfatizou a necessidade de fomentar e também fortalecer a educação ambiental nas escolas brasileiras, onde defende uma política nacional robusta e integrada.


Ainda de acordo com o ministro, o objetivo é consolidar a educação ambiental tanto no currículo escolar quanto na formação docente, criando um sistema coordenado e sustentável.
“Com o Sistema Nacional de Educação, poderemos fazer isso com mais segurança e de forma mais articulada. O papel do MEC é coordenar, induzir e apoiar as redes estaduais e municipais para que nossas escolas formem cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente”, frizou.

UFPA: ciência e compromisso com a Amazônia

Durante a COP30, a Universidade Federal do Pará (UFPA) tem se destacado como a única universidade com estande próprio no evento. O reitor da UFPA, professor Gilmar Pereira da Silva, celebrou a oportunidade de representar a academia amazônica em um fórum global. Para Gilmar Pereira, a COP30 reforça a necessidade de integrar as pautas ambientais a outros direitos fundamentais.

“O meio ambiente é muito importante, o clima é muito importante, mas para ter um bom clima tem que ter boa educação, boa saúde, direitos humanos, cuidado com as águas e com as florestas. É uma combinação de fatores que precisamos desenvolver para que o planeta e todos nós sejamos saudáveis”, ressaltou.

A UFPA vem desenvolvendo, ao longo das últimas décadas, diversos projetos e núcleos de pesquisa voltados à sustentabilidade e à proteção da Amazônia.

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