A briga pela utilização do estádio Couto Pereira para a partida entre Atlético Paranaense e Santos, pela Libertadores da América, ganhou mais uma capítulo nesta segunda-feira. A Conmebol confirmou a disputa da partida no dia 05 de julho no local, já que a Arena da Baixada receberá a Liga Mundial de Vôlei. Entretanto, a diretoria do Coritiba segue negando que cederá, mesmo com a alegação do Furacão de que existe um contrato entre os clubes.
A versão alviverde é de que o Couto passará por reformas no gramado e teria a recomendação dos engenheiros responsáveis para não jogar por pelo menos dez dias, que inclui a data do confronto pela Libertadores. Além disso, provando sua tese, solicitou à CBF a mudança da partida contra o Vasco da Gama, no dia 02 de junho, válida pelo Campeonato Brasileiro, para a Vila Capanema.
O estádio do Paraná Clube, aliás, também pode ser a única opção viável para o Atlético. O problema aí estaria na capacidade do estádio. O regulamento da competição exige 20 mil lugares, o que estaria atendido pelos 20.083 do estádio Durival Britto e Silva. Entretanto, o laudo de prevenção e combate a incêndios e pânico liberada a praça para apenas 16.772 torcedores.
Como o prazo para a solicitar a utilização de um local fora de Curitiba já expirou, restou agora convencer a diretoria do Coritiba a liberar o Couto Pereira ou a Conmebol permitir a realização do jogo na Vila Capanema com menos de 20 mil pessoas. Um Atletiba fora dos campos que será decidido apenas nos próximos dias.
Fonte: Gazeta Esportiva