A Copa Verde possui um papel social e sustentável que vai além das quatro linhas e apesar de não haver público na final entre Remo X Brasiliense-DF, uma empresa resolveu criar dois troféus para serem entregues na decisão desta quarta-feira (24), no estádio Mangueirão, em Belém.

Os troféus simbólicos da competição foram produzidos por comunitários da Cooperativa Mista da Flona Tapajós (COOMFLONA), na região oeste do Pará e serão entregues ao melhor jogador da final e ao clube campeão, além do troféu vivo e o tradicional da competição.


“Produzir esse prêmio da Copa Verde é para nós a chance de divulgar a nossa proposta de manejo florestal comunitário”, diz Arimar Feitosa, coordenador da cooperativa.

O primeiro troféu foi feito de muiracatiara e itaúba, idealizado pela design Roberta Rampazzo, que simboliza não somente uma bola de futebol, mas virtudes de um atleta.

O segundo troféu de clube campeão é feito de roxinho, muiracatiara, itaúba e ipê roxo, que traz um apelo: salve a floresta. A peça foi criada pelo designer Paulo Alves.

O projeto vem de uma parceria entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ministério do Meio Ambiente e FSC.

A decisão da Copa Verde será amanhã às 16h no Mangueirão, com cobertura do DOL.

(DOL)

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