Rádio Clube do Pará

Como será esse Papão da Segundona?

Pelo menos quatro dos sete novos jogadores contratados pelo Paysandu, com vistas à disputa da Série B, estarão em campo, hoje, desde o início da partida contra o Oeste-SP. Foi o que adiantou, ontem, o técnico Marcelo Chamusca, antes do treino da tarde, na Curuzu. O treinador, porém, preferiu não antecipar quais são esses atletas, deixando parra anunciá-los antes do jogo junto com o restante do grupo.

Chamusca não escondeu que o sigilo faz parte da estratégia para encarar o adversário paulista. “Acho que segurando a escalação vai dificultar um pouquinho para o treinador adversário”, disse. “Seu eu fosse o Roberto Cavalo (treinador do Oeste) e o treinador do Paysandu me adiantasse a escalação, eu trabalharia muito mais tranquilo”, disse. “Por isso vou preservar essa informação”, completou.

O técnico bicolor prometeu, no entanto, mandar a campo uma equipe bem diferente da que vinha jogando. “A ideia é mesclarar alguns atletas que vinham jogando e aqueles que estão chegando”, antecipou. “É meio que uma ‘salada de fruta’. Não tivemos tempo para trabalhar e é o que a gente tem”, declarou.

Jean, Pery e Wellington Júnior já estão na Curuzu (Foto: Fernando Torres/Paysandu)

EXPECTATIVA

Três dos novos jogadores contratados pelo Paysandu e que podem estrear pelo clube, hoje, deixaram claro, ontem, na Curuzu, que vivem a expectativa de enfrentar o Oeste. Para o meia Wellington Júnior, na verdade, será um reencontro com a Fiel, já que, em 2015 ele teve uma passagem pela Curuzu. O apoiador afirmou estar feliz por retornar ao ex-clube e aproveito a entrevista para falar sobre a possibilidade de homenagear a mãe dele, caso venha a marcar gol.

“Se tiver essa sorte, o gol será em homenagem a ela”, avisou Wellington, fazendo referência ao Dias das Mães, que transcorrerá amanhã. O meia lembrou que, em sua primeira passagem pela Curuzu, foi prejudicado por uma contusão. “Espero que Deu me proteja de qualquer mal. Vou dar tudo de mim para ajudar o Paysandu a chegar ao seu objetivo”, afirmou.

Pery, por sua vez, recordou que as vezes em que esteve em Belém, jogando contra o Paysandu, pelo Sport-PE (2013) e Salgueiro-PE (2012/2014), foi derrotado. “Qualquer time que vem jogar aqui, seja na Curuzu ou no Mangueirão, sabe que vai ser sempre difícil”, disse. O outro lateral, Jean, disse estar pronto para encarar as cobranças do torcedor. “A gente é cobrado em qualquer lugar e essa cobrança precisa existir”, diz.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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