Todos os anos, o Campeonaro Paraense costuma receber jogadores das mais diferentes regiões do Brasil. Na atual tempora, a contratação de oito atletas estrangeiros acrescentou um tempero a mais de diversidade a esse caldeirão cultural.
Por essa razão, o combate ao preconceito contra pessoas de outras regiões ou nacionalidades – denominado de xenofobia – foi escolhido como o terceiro tema abordado pela campanha Parazão Inclusivo, que vem sendo realizada pela Federação Paraense de Futebol (FPF) na temporada 2023.
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O texto publicado nas redes sociais da institução lembra que “nós, paraenses, sabemos bem como recebemos ataques xenofóbicos em outras regiões do país”, uma vez que costumeiramente somos chamados pejorativamente de “índios”. Ao mesmo tempo, a postagem alerta que esse fato “não nos dá o direito de devolver na mesma moeda. É crime”.
Isso porque a Lei 9459, que entrou em vigor a partir de 1997, caracteriza qualquer ato xenofóbico como crime no país. Apesar disso, a falta de conhecimento sobre o assunto ou mesmo a incapacidade de viver em uma sociedade plural e democrática faz com que algumas pessoas ataquem a cultura, os hábitos, a linguagem ou aparência de imigrantes oriundos de outros estados ou países.
Para contribuir no combate à xenofovia, a campanha Parazão Inclusivo realizará diversas ações durante as partidas válidas pela quarta rodada do Campeonato Paraense 2023, nestes sábado (25) e domingo (26).
Assim como ocorreu nas rodadas anteriores, a campanha vai procurar esclarecer os torcedores sobre a necessidade de evitar preconceitos, atutitudes discriminatórias, piadas e expressões pejorativas em relação a pessoas originárias de outras regiões. Dessa vez a cor em destaque será a amarela, que estará em evidência dentro e fora de campo.
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A iniciativa da FPF, que conta com o apoio da Defensoria Pública do Estado e da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), ressalta ainda que o Pará “sempre foi conhecido como um estado acolhedor e isso tem que continuar, além de melhorar. Fazer com que aqui seja a casa dessas pessoas”, diz o comunicado.
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