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Clube do Remo cata talentos na base para se reorganizar

O futebol do Clube do Remo espera a definição quanto ao novo presidente, que será eleito dia 12 de novembro, para montar uma comissão técnica e um elenco para 2024. Hoje, o Leão Azul conta com apenas quatro atletas com contratos firmados para o Parazão do ano que vem: o goleiro Vinícius, que fica sem vínculo justamente após o fim da competição estadual; o volante Paulinho Curuá e o atacante Ronald, ambos com contratados até o fim da próxima temporada; e o atacante Pedro Vitor, em recuperação de uma cirurgia e que tem o vínculo automaticamente prolongado até se recuperar totalmente. Além deles, alguns garotos da base também estão no elenco. E é justamente os jogadores vindos do sub-20 que devem rechear esse grupo.

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De fato, nos últimos anos, os elencos azulinos têm tido quantidades consideráveis de atletas que saíram da base, mas, curiosamente, o clube os têm utilizado com menos frequência que em momentos de maiores dificuldades, quando a falta de material humano à disposição obrigava o aproveitamento dos mais jovens, estes devidamente preparados ou não. Terminada a participação remista na Copa do Brasil Sub-20 na semana passada, com uma vitória digna de 3 a 2 sobre o muito mais forte e estruturado Grêmio-RS, o time azulino se volta ao Campeonato Paraense e a Copa São Paulo do começo do ano que vem. No entanto, mais ainda do que em vezes anteriores, haverá a necessidade de que muitos desses garotos subam, além dos que seguiriam esse caminho naturalmente por passarem da idade limite da categoria.

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EIVALDO JUNIOR

Técnico do sub-20, Eivaldo Junior é enfático ao dizer que uma boa quantidade de seus comandados podem subir para o elenco de cima. Indo mais além, afirma que alguns com condições de serem titulares. Ele defende que os que não ficarem podem ser emprestados a outros clubes para ganharem tempo de campo, mas desde que tenham um monitoramento constante a adequado por parte do clube azulino. A seguir, ele falou sobre as diferenças das bases locais em relação aos centros mais desenvolvidos e sobre a reformulação do elenco principal. Confira!

P Quais as principais causas de haver um desnível tão grande, também na base, entre clubes do Norte e os do Sul e Sudeste, principalmente?

R “Esse desnível não é tão grande hoje em dia. Haja vista que o Remo vem fazendo boas campanhas. Ano passado ficamos nas oitavas da Copa do Brasil e fizemos um bom papel na Copa São Paulo, na 17ª posição entre 120 equipes. Acredito muito que hoje o Clube do Remo está em um bom nível, em uma crescente, diminuindo essa distância. Perdemos para o Grêmio lá, mas em casa fizemos um bom jogo e poderíamos ter feito até mais”.

P Com o Remo em reformulação do elenco, quantos jogadores do sub-20 estão prontos para subir e compor o grupo profissional?

R “Vejo essa reformulação do elenco profissional, desde o ano passado, já tivemos atletas lá, treinando com eles. No retorno da Copa São Paulo, 70% dos atletas foram incorporados ao plantel de cima. Hoje, com essa nova reformulação nos dois elencos, em média de três a cinco jogadores têm condições de serem titulares. Com uma preparação maior, essa quantidade pode até aumentar. Temos jogadores e acredito que as oportunidades possam aparecer neste próximo Campeonato Paraense”.

P Mais vale subir e ter poucas chances ou ser emprestado a um clube menor, onde terá oportunidades de entrar em campo com mais frequência?

R “O atleta que está integrado ao profissional do Remo depende da comissão para poder jogar. Nós temos atletas que têm condições. Mas, temos que entender que os atletas precisam de mais tempo, então se ele puder ser emprestado para ganhar mais rodagem, sendo aqui ou para outro estado, tendo um monitoramento por parte do Remo, então é uma boa. Isso tudo depende de um bom planejamento”.

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