O Clube do Remo enfrenta um desafio recorrente na Série C do Campeonato Brasileiro: a dificuldade de aproveitar o fator casa. A temporada de 2024 tem sido um reflexo dessa luta, com o time conquistando apenas sete dos quinze pontos possíveis em seus domínios. Com duas vitórias, duas derrotas e um empate, o desempenho é considerado abaixo do esperado para um clube que no início da competição almejava o acesso á Série B.
Rodrigo Santana, o técnico responsável por guiar o time nesta fase, já experimentou os altos e baixos dessa realidade, com resultados mistos no estádio Evandro Almeida, o Baenão. A próxima partida, contra o Ferroviário-CE, representa mais do que apenas um jogo. É uma oportunidade para o time azulino estabelecer uma consistência em casa e afastar a ideia de que os maus resultados são fruto de circunstâncias além do controle da equipe.
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O discurso de confiança é repetido insistentemente pelos jogadores do Remo, que ainda veem a classificação para a próxima fase como um objetivo alcançável. O confronto com o Ferroviário é vital, já que ambas as equipes estão empatadas com dez pontos, tornando a disputa ainda mais acirrada.
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Felipinho, o atacante que marcou no último jogo, apesar da derrota para o ABC-RN, enfatiza a importância da mentalidade vencedora, especialmente em casa. “Temos que estar bem psicologicamente porque a gente precisa estar somando os três pontos dentro de casa. A gente não pode nem pensar em empatar. Dentro de casa a gente não pode negociar resultados, é sempre vencer”, afirma ele.
DOMINAR O ADVERSÁRIO DESDE O INÍCIO
O zagueiro Bruno Bispo também se mostra confiante na capacidade de sua equipe de alcançar a vitória nas próximas partidas. Ele enfatiza a importância do entrosamento tático e a necessidade de dominar os jogos em casa, evitando que o estádio se torne um local onde os adversários possam se recuperar.
“Sabemos que temos totais condições de vencer as partidas que temos. É muito difícil, pois sabemos que na Série C não temos jogo fácil, vamos enfrentar mais um time difícil e que briga pelas mesmas condições que a gente. Agora precisamos pensar que cada jogo é uma final e tentar essa classificação que é o que mais nos interessa”, diz.
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