No mês de outubro, no Pará, duas coisas são totalmente habituais: o Círio de Nossa Senhora de Nazaré e as férias antecipadas do futebol profissional do Clube do Remo, o que, para os azulinos, segue sendo motivo de frustração e decepção por parte da sua torcida. E nesta temporada, o ‘até breve’ da equipe até 2020, foi de maneira dolorosa para o Fenômeno Azul.

 

A derrota por 3 a 1 para o Paysandu, no estádio Mangueirão, na noite de ontem, ampliou a freguesia azulina, em 2019, para seis jogos sem saber o que é vencer o rival, além de confirmar problemas para o planejamento 2020, agora, principal foco por parte da agremiação.


No quesito elenco, não será surpresa a dispensa da metade do plantel, embora a diretoria tenha se antecipado e afirmado que cerca de 15 profissionais serão mantidos até para a manutenção de uma base de atletas. A grande questão vai em cima da presença dos ‘medalhões’ do grupo que, nessa reta final de temporada, foram aquém do esperado. Eduardo Ramos, que pipocou fervorosamente no clássico de ontem, ao lado de Neto Baiano, Vinícius, Cesinha e Yuri são os jogadores, além dos pratas da casa, que possuem vínculo empregatício com o Leão até o final do próximo ano. No mais, boa parte deve se despedir do Baenão ao final deste mês, já que os contratos encerram nesse prazo.

COMISSÃO TÉCNICA

Apesar da péssima campanha na comissão técnica azulina, com duas derrotas em quatro jogos, Eudes Pedro deve ser mantido, conforme anunciou, para ser o mentor do planejamento 2020. Questionando, de antemão, se possuía um indicativo de quem irá permanecer ou não, o técnico foi direto nas respostas. “Peço desculpa, mas não gostaria de falar sobre isso agora. É triste para todos nós. É cedo. Vamos sentar com calma e avaliar com discernimento pra fazer a equipe forte”, comentou.

O treinador também fez sua análise sobre o jogo. “Clássico é um jogo bem equilibrado, mas todos honraram a camisa do Remo, mas infelizmente o adversário foi melhor”, pontuou.

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui