Considerado por muitos como o maior técnico do Clube do Remo neste século, com título e acesso, a terceira passagem de Paulo Bonamigo pelo Baenão, contudo, será de lembranças frustrantes.
Encerrado oficialmente ontem (19) à noite após a derrota para o Altos-PI, o ciclo do comandante foi pavimentado desde o começo com projeções desanimadoras devido à ausência de um padrão tático, regularidade nos resultados e o principal, falta de pulso firme na condução do time em diversos momentos ao longo da temporada.
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Apesar do título do estadual de 2022, o primeiro no comando do Mais Querido, o comandante manteve o baixo aproveitamento como grande característica nesse seu vínculo recente, desde a pré-temporada no interior até a sua demissão pela 11ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.
Em 27 partidas oficiais, foram 12 vitórias, 8 derrotas e 7 empates, com 39 gols marcados e 26 sofridos. O agora ex-treinador deixa o grupo na oitava posição da fase classificatória da Terceirona, membro do G8, mas que pode ser retirado a depender dos resultados restantes para o fechamento deste giro de rodada.
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Ao lado dos resultados ruins com uma única sequência vitória nesta Série C, o peso determinante para a queda de Bonamigo foi a constante leitura ruim do treinador, jogo após jogo, tendo como exemplos destacados o jogo contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte (MG), pela Copa do Brasil, e em partidas como visitante pela terceira divisão, com mexidas ruins e fora de tempo.
Para o torcedor, embora grato, a decisão veio de maneira tarde. “Todo mundo reconhece a história dele (Bonamigo) com o clube, mas quem vive de passado é museu. O Remo estava sem comando desde o Parazão. Esperou pra mudar na reta final. Que acertem agora porque não dá mais pra continuar assim”, cutucou o torcedor Henrique Neves.
Kleber Santos foi mais duro. “Querem culpar só o Bonamigo, mas esse presidente frouxo também tem culpa. Só aparece quando o clima está bom. Tem que tomar parte nisso também”, disse.
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