Neste sábado (29) o Brasil e o mundo voltam a lembrar a tragédia que chocou o esporte em 2016. Há exatos nove anos, o voo que transportava a delegação da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana caiu próximo ao aeroporto José María Córdova, em Medellín, na Colômbia, deixando 71 mortos e comovendo o planeta.

A delegação seguia para enfrentar o Atlético Nacional na decisão continental, quando a aeronave da empresa boliviana LaMia perdeu contato com a torre de controle e caiu durante a aproximação. O acidente vitimou jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes, jornalistas e tripulantes, tornando-se uma das maiores tragédias da história do esporte mundial.

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Os sobreviventes

Seis pessoas sobreviveram de forma considerada milagrosa. Entre elas, o goleiro Jakson Follmann, que precisou amputar parte da perna e encerrou a carreira no futebol. O zagueiro Neto também lutou para retornar aos gramados, mas se aposentou em 2019 devido às dores persistentes. Já o lateral Alan Ruschel, primeiro resgatado com vida, segue sua carreira como um dos poucos remanescentes daquela noite.


Também sobreviveram a comissária Ximena Suárez, o técnico de voo Erwin Tumiri e o jornalista Rafael Henzel, que anos depois faleceria vítima de um infarto.

Um paraense que se eternizou nos corações 

Entre as vítimas estava o paraense Lucas Gomes, atacante de 26 anos, natural de Bragança, lembrado até hoje por familiares, amigos e torcedores. Revelado no Bragantino, o atleta também teve passagens pela Tuna Luso, Castanhal, Fluminense e outros clubes. Seu corpo foi sepultado em sua cidade natal.

Investigações e legado

As investigações oficiais apontaram que não houve falha técnica na aeronave. A queda foi provocada por pane seca, resultado da falta de combustível — um erro operacional que levantou debates internacionais sobre segurança aérea e fiscalização.

Homenagens em Chapecó

A data deste ano ocorre poucos dias após a confirmação do retorno da Chapecoense à Primeira Divisão, o que, para muitos torcedores, reforça ainda mais o significado do momento. O clube preparou uma série de homenagens neste sábado para lembrar as vítimas e manter vivo o legado de união e solidariedade que marcou o pós-tragédia.

Nove anos depois, a memória da “Chape” segue presente no coração dos brasileiros e de todos que acompanharam a comoção mundial provocada por uma equipe que conquistou respeito e carinho muito além das quatro linhas.

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