Vadão não é mais o técnico da seleção brasileira feminina. Nesta segunda (22), quase um mês depois da eliminação nas oitavas de final da Copa do Mundo feminina, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciou a saída do treinador. O nome do substituto ainda não foi definido.

O técnico estava em sua segunda passagem pelo comando da equipe. Ele assumiu o time pela primeira vez em 2014, foi eliminado nas oitavas da Copa do Mundo de 2015 e perdeu a disputa de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Meses depois, foi demitido e deu lugar a Emily Lima.

Vadão retornou à seleção em 2017, cerca de um ano após a saída, justamente como substituto de Emily. Na Copa do Mundo de 2019, seu time se classificou para o mata-mata em terceiro lugar no seu grupo, mas caiu nas oitavas, na prorrogação, contra a anfitriã França.


Ele já vinha sendo cobrado desde antes do torneio, período em que perdeu nove partidas consecutivas, e as críticas aumentaram após a eliminação.

No dia seguinte ao jogo contra a França, a delegação brasileira deixou a cidade de Le Havre, palco da queda do Brasil. Em contato com a reportagem e outros veículos de imprensa, Marco Aurélio Cunha se emocionou na ocasião.

“Quem decide o futuro da seleção é o presidente da CBF. Eu sou tão funcionário da CBF quanto Vadão. Se acharem que nosso tempo deu, a gente vai entender. Eu só digo uma coisa: estou com a consciência tranquila, fiz tudo que pude pela seleção”, disse o coordenador.

No desembarque da seleção em Guarulhos, Vadão mostrou desejo de permanecer no cargo. “A minha expectativa é sempre pela permanência. Quando assumimos o compromisso pela segunda vez, sempre tem um ciclo. O ciclo do Mundial e da Olimpíada. Mas, em virtude de uma série de coisas, temos de esperar. Mas, de qualquer forma, estou sempre otimista. Cabe à direção entender até que ponto é válido ou não”, afirmou o treinador.

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