Em um momento no qual a arbitragem do futebol brasileiro enfrenta intensa vigilância, especialmente com o uso do VAR, decisões polêmicas seguem causando debates acalorados entre torcedores, especialistas e clubes. A tecnologia, criada para corrigir possíveis erros em campo, tem se tornado alvo de inúmeras críticas devido a interpretações que, muitas vezes, alteram o rumo das partidas de maneira contestada por muitos. No último fim de semana, a atuação dos árbitros envolvidos no VAR em jogos da 31ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A voltou a suscitar discussões sobre os limites e responsabilidades do uso do recurso.

Diante disso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu pelo afastamento temporário dos árbitros Diego Pombo Lopez e Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral de futuras escalas na competição. A medida, anunciada no último domingo (27), veio na esteira de uma onda de críticas relacionadas à atuação dos profissionais no VAR em dois jogos específicos da 31ª rodada, nos quais as decisões controversas influenciaram o resultado e causaram forte insatisfação entre clubes e comentaristas.

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Segundo comunicado divulgado pela Comissão de Arbitragem, a CBF esclareceu que ambos os árbitros, que haviam sido escalados para a Série B nesta segunda-feira (28), foram retirados de suas funções para uma “avaliação de desempenho técnico”. Os árbitros estavam designados para o VAR nas partidas América-MG x Sport, no Independência, e Ituano x Santos, no Novelli Júnior.


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A tensão em torno da arbitragem escalou após o confronto entre Flamengo e Juventude no Maracanã. O time gaúcho manifestou sua insatisfação com decisões tomadas pelo árbitro Braulio da Silva Machado e pelo VAR, especialmente em relação a um pênalti concedido ao Flamengo e à expulsão de Nenê, ocorrida pouco tempo após o jogador entrar em campo. A desvantagem numérica gerada pela expulsão teve impacto direto no desempenho do Juventude, que criticou a postura da arbitragem.

A outra partida que fomentou o debate foi a vitória do Vitória sobre o Fluminense, onde o comentarista de arbitragem Paulo César de Oliveira discordou publicamente de uma penalidade marcada nos minutos finais do jogo, que contribuiu para a vitória por 2 a 1 da equipe baiana. “A marcação foi, no mínimo, discutível, e acabou por influenciar diretamente no resultado”, apontou Oliveira.

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