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Catalá tem escalação do Remo indefinida para o RexPa

Em meio à enorme expectativa dos torcedores para o aguardado clássico Re-Pa, o técnico Ricardo Catalá, do Clube do Remo, revelou em entrevista coletiva os detalhes finais da preparação da equipe para o embate contra o Paysandu, no próximo domingo (4).

Com lembranças do último confronto de 2023, válido pela 13ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, no qual o maior rival saiu vitorioso por 1 a 0, Catalá destaca a imprevisibilidade desses duelos e promete uma postura aguerrida de seus jogadores.

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O treinador, que comandou o Remo em apenas um clássico até o momento, recorda-se dos dois pênaltis duvidosos marcados no último encontro, ressaltando como esses eventos imprevisíveis podem influenciar o resultado final. Apesar disso, ele demonstra confiança na preparação da equipe, que se encontra praticamente definida para o confronto.

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ESCALAÇÃO INDEFINIDA

Em relação à escalação para o clássico, a dúvida paira sobre o retorno do volante Daniel, recuperado de lesão, e a possível entrada do meia-atacante Marco Antônio, que busca espaço na equipe titular. Catalá mantém o suspense sobre a formação inicial, com a definição deve ser revelada a apenas uma hora do início do jogo, seguindo uma estratégia padrão para evitar dar vantagens ao adversário.

“A escalação sai uma hora antes do jogo, isso é um padrão, a gente já faz isso desde o ano passado e a gente vai seguir mantendo por diversos motivos que eu já mencionei aqui. Obviamente, para não oferecer nenhum tipo de vantagem ao adversário, porque em muitos momentos a gente pode fazer uma alteração no vestiário. Às vezes um jogador vai com dúvida física para o vestiário e ele faz um teste. Às vezes nós preparamos dois cenários, um no tempo de sol e tempo aberto, o outro com chuva, num campo em que o jogo vai ser um jogo mais de choque. Enfim, então existem algumas circunstâncias que podem interferir na escalação”, explica o comandante azulino.

DIFICULDADES E ANSIEDADE

Sobre as dificuldades esperadas no clássico, Catalá destaca a importância de um jogo seguro defensivamente e a competência em aproveitar as oportunidades criadas. Reconhecendo a ansiedade pelo evento, o técnico ressalta a importância de representar o Clube do Remo em um clássico de grande magnitude e espera uma festa marcada pela rivalidade, mas com respeito dentro e fora de campo.

“Espero um jogo disputado, um jogo em que as equipes não estarão no seu melhor momento técnico, físico e de entrosamento, porque nós estamos competindo há menos de duas semanas. Mas, como um jogo como esse, dessa importância, desse tamanho, pela rivalidade, por se tratar de um clássico, a gente sabe que é um jogo grande, decidido nos detalhes, então é muito importante que a gente tenha um nível de atenção altíssimo para conseguir competir bem, fazer um jogo seguro defensivamente, como a gente apresentou até agora, e que a gente consiga ter um aproveitamento das oportunidades criadas. Esse tipo de jogo com poucas oportunidades para ambos os lados. Acho que vai vencer quem for mais competente em aproveitar as chances que vão aparecer”, projeta.

TIME BRIGADOR E ORGANIZADO

Ao abordar a competitividade do confronto, Catalá afirma: “O resultado não é uma coisa que se controla. Na última partida, por exemplo, nós perdemos com um pênalti inexistente, então tem coisas que você não controla. Mas, tudo que estiver ao nosso controle eu posso prometer. O time vai correr, vai competir, lutar e ser organizado. Do outro lado também tem um bom treinador, um bom elenco, um bom time que também vai lutar. Nesse período da temporada, quando as duas equipes ainda estão em fase de preparação, é preciso não dar chances ao adversário para competir até o fim”, ressalta Catalá.

O técnico azulino demonstra respeito pela equipe adversária, salientando que, mesmo diante de imponderáveis, o controle sobre o desempenho da equipe é o compromisso assumido. Quanto aos treinos do Paysandu, Catalá preserva a ética esportiva, afirmando: “Não tenho interesse em saber o que está sendo treinado do outro lado. Existe uma barreira do respeito e ela tem que ser respeitada.” O técnico enfatiza o desejo de uma disputa limpa e justa, onde cada equipe possa mostrar suas virtudes no clássico de Belém.

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