Ao site SportBuzz, Walter Casagrande contou que decidiu não comparecer ao velório de Pelé, realizado no início da semana, por medo de uma recaída emocional. Ele disse ao veículo que segue regras para evitar emoções fortes que, conta, são frequentes desde que largou as drogas e passou a se manter sóbrio.
“Eu não corro risco de recaídas para drogas, mas corro riscos de recaídas emocionais. No tratamento que tenho hoje, uso antidepressivo, ansiolítico, antipsicótico e estabilizador de humor. Tudo isso para que eu não tenha queda emocional. Eu fiquei muito tempo congelado por conta das drogas e, quando eu voltei limpo e comecei a ver a vida como ela é, as emoções passaram a bater muito fortes”, disse.
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Com medo de um impacto que o velório, celebrado na Vila Belmiro, em Santos, no litoral paulista, poderia causar, Casagrande não se despediu do rei do futebol pessoalmente.
“Eu não vi o meu pai no caixão, que morreu em 2020, não vi a minha mãe, não vi o Sócrates [colega dele no Corinthians]”, conta. Casagrande diz que as mortes de Gal Costa, Jô Soares, Rolando Boldrin e Isabel Salgado o fizeram chorar muito. “Não é uma justificativa, é uma realidade dos fatos.”
Jogadores da seleção que venceu o pentacampeonato também deixaram de ir ao evento, assim como o narrador esportivo Galvão Bueno, e foram duramente criticados.
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