Sucessor de Cássio, ídolo histórico do Corinthians, o goleiro Carlos Miguel deve se despedir do Parque São Jorge nesta sexta-feira (7) para seguir sua carreira na Inglaterra. Segundo reportagem piblicada pela Gazeta Esportiva, embora o contrato de transferência ainda não tenha sido assinado, o jogador já está apalavrado com seu futuro clube e aguarda apenas a finalização dos trâmites burocráticos para oficializar a mudança.

A proposta foi apresentada ao atleta pelo famoso empresário iraniano Kia Joorabchian, ex-parceiro do Corinthians. Com o aval de Carlos Miguel, o executivo de futebol do Timão, Fabinho Soldado, foi comunicado sobre a decisão do goleiro de sair nesta janela de transferência.

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Os detalhes do clube comprador ainda estão em sigilo, mas sabe-se que se trata de uma equipe que disputa a Premier League – provalmente o Nothingam Forest -, embora não seja um dos grandes times da liga. O Corinthians detém 80% dos direitos econômicos de Carlos Miguel, e a multa rescisória estipulada em 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 23 milhões) deve render ao clube alvinegro cerca de R$ 18,4 milhões.


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Carlos Miguel chegou ao Corinthians em outubro de 2021, com contrato válido até dezembro de 2025. Ele se destacou na atual temporada ao assumir a titularidade após a saída de Cássio para o Cruzeiro, acumulando 23 partidas pelo Timão.

Com sua iminente saída, o Corinthians contará com Matheus Donelli, de 22 anos, além dos jovens Felipe Longo e Matheus Roger, ambos de 19 anos, como opções para a posição de goleiro.

CLÁUSULA DE RESCISÃO POLÊMICA

A cláusula de rescisão para clubes do exterior, que caiu de 50 milhões de euros para 4 milhões de euros em janeiro de 2024, foi uma condição firmada durante a gestão de Duilio Monteiro Alves, exigida pelo empresário de Carlos Miguel, Gilmar Veloz.

Criticado por esta decisão, Duilio se defendeu por meio de uma nota divulgada por sua assessoria. No comunicado, o o ex-presidente alegou que a redução da multa visava evitar que o jogador ficasse preso em uma situação de reserva com uma multa impagável caso não se destacasse a ponto de ter seu contrato valorizado e renovado.

Além disso, o cartola corintiano se defende alegando que, no momento da redução no valor da multa, a possibilidade de Cássio deixar o Corinthians seis meses antes do fim do contrato era impensável. “E, caso essa possibilidade se apresentasse, o clube teria tempo suficiente para renovar com o atleta”, diz a nota.

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