O dia 22 de abril, na história, é lembrado por ser o dia em Pedro Álvares Cabral pisou pela primeira vez em terras tupiniquins e que ficou marcado por ser o Descobrimento do Brasil. Passados 523 anos, um novo episódio também irá marcar esta data, pois na tarde deste sábado, as equipes de Águia de Marabá e Paysandu irão iniciar a disputa de 180 minutos por uma das vagas na decisão do Campeonato Paraense.
Águia de Marabá e Paysandu: prováveis times e onde assistir
Já na Terra da Castanha, como é popularmente conhecida a cidade de Marabá, a delegação do Papão espera poder realizar um bom desempenho dentro de campo. No Estádio Zinho Oliveira, aguianos e bicolores estarão frente a frente, a partir das 17, em um duelo que é considerado pelo zagueiro e capitão Genilson como uma verdadeira guerra, pois sabe das dificuldades que terá ao longo da disputa.
“Tive a oportunidade de jogar lá ano passado e sei que vai ser um jogo difícil agora. Ano passado fizemos um bom placar lá, deixamos o jogo tranquilo, mas por nosso mérito. Deu pra perceber que eles tem uma torcida muito forte. Estamos indo pra esse jogo sabendo que vamos enfrentar uma guerra. Agora é tentar fazer a melhor partida possível e explorar os pontos fracos deles”, explicou.
Curiosamente, o jogo destacado por Genilson também foi válido pela Semifinal do Campeonato Paraense, só que do ano de 2022. Na ocasião, o Papão venceu por 3 x 1 e seguiu rumo a decisão. E por falar em decisão, próximo desafio dos bicolores também será bastante difícil, pois será o duelo de volta da terceira fase da Copa do Brasil, diante do Fluminense-RJ, que será disputado no Mangueirão.
“Hoje eles jogam o melhor futebol do Brasil, não tem jeito. Nós pecamos porque deixamos de jogar o nosso jogo. Fomos pro Rio com uma proposta de contra-ataque, mas não deveríamos ter só esperado o Fluminense. Apesar disso, o respeito ao adversário sempre deve haver, já que somos profissionais”, finalizou o defensor alviceleste.