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Campeonato Paraense de Regata é adiado para o 2º semestre

A Federação Paraense de Remo (Fepar), sob nova direção, desde novembro de 2022, decidiu, por maioria de votos dos clubes filiados, programar o Campeonato de Remo de 2023 para o segundo semestre, situação que desagradou plenamente o Paysandu, conforme a posição do dirigente bicolor Antônio Couceiro, atual mandatário do esporte náutico do clube bicolor.

Couceiro vai de encontro ao que foi determinado pela reunião da AG sobre a realização do campeonato estadual de regata, a partir de agosto, coisa que nunca aconteceu no remo paraense.

Paysandu vence regata e conquista tricampeonato

“É uma surpresa muito grande e também uma tristeza para o atleta ver tal situação. Surpreende-me os clubes, fora o Paysandu, proporem tal fato. É lamentável”, avalia. Os clubes – Associação Guajará, Clube do Remo e Tuna – alegam que o Paysandu levou seus melhores atletas, por isso ficaram sem remadores para competir, daí o motivo do campeonato passar para o segundo semestre. “Não procede tal afirmação. É balela”, diz Antônio Couceiro. “ O que falta para os nossos adversários é trabalho”, completa.

Ano passado, lembra o dirigente, o Clube do Remo liberou 19 remadores, por empréstimos, para a Associação Guajará. Já no ano de 2018, eles [Remo] tiraram 17 atletas do Paysandu e mais a comissão técnica. “Cito nomes de alguns, como Leandro, Rian, Alfaia, Oscar, Potiguar, Alex, Nério, Fabiana, Camila, Gabriel. O Paysandu nem reclamou, tampouco esperneou. Ano passado, transferimos um atleta da Associação Guajará. Foi o Ordino, por estar em incompatibilidade com sua associação, pagamos três salários mínimos por sua transferência”, revela.

Couceiro faz relato sobre a posição do Paysandu na modalidade de remo, onde afirma que desde 2018 o clube não perde uma regata. “O Paysandu não perde uma regata desde setembro de 2018”, enfatiza. A hegemonia do bicolor na Baía de Guajará vem pela organização e administração na garagem náutica, com os atletas recebendo apoio social e moral. Além do café matinal, o remador ainda tem vale-transporte. “Hoje nenhum atleta quer sair daqui (garagem) por causa do tratamento familiar que vive aqui. Nos fins de semana isso aqui fica cheio com a presença de pais de remadores. Isso incomoda os rivais e muito”, relata.

O Paysandu, segundo Antônio Couceiro, não vai discutir valores de taxa de transferências de atletas, pois não tem interesse em transferir remadores. “Até concordo com uma taxa de R$ 20 mil. Dou até 50% de desconto para quem quiser meu atleta”, dispara. Couceiro confirma a realização de competições internas entre remadores bicolores para movimentar os atletas enquanto não tem disputa oficial, contudo, ressaltou a possibilidade do Paysandu participar de provas no Distrito Federal como convidado. “Estamos avaliando toda situação que envolve viagem, estadia e alimentação”, afirma.

Ainda neste primeiro semestre o Paysandu vai participar do Campeonato Sul-Americano Máster na Argentina e Campeonato Brasileiro. Na polêmica do campeonato para o segundo semestre, o dirigente acha estranho porque vê na baía os clubes treinando diariamente.

Couceiro revela estar chegando um barco 8 Gigantes do Rio Grande do Sul, já todo pintado com as cores alviceleste. “Agora são dois Oito Gigantes. Outros barcos estão sendo recuperados. Isso se chama credibilidade no trabalho”, alfineta.

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