Rádio Clube do Pará

Campanha combate importunação sexual nos estádios paraenses

No âmbito da celebração do Dia
Internacional da Mulher, que motivou uma série de outras ações ao longo de todo o mês de março, o Governo do Estado lançou a segunda edição da Campanha de Combate à
Importunação Sexual nos Estádios do Pará, que procura, com o apoio das forças
de segurança pública, em parceria com clubes de futebol e a Federação Paraense
de Futebol (FPF), assegurar a liberdade sexual das mulheres dentro e fora dos
estádios paraenses.

Com o slogan
“Importunação sexual é crime. Não faça parte desse time”, a campanha,
que foi criada com base na Lei 9.622, é
uma iniciativa da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa
Social (Segup), em parceria com as polícias Civil e Militar e a Guarda
Municipal de Belém (GMB), que lança mão de ações preventivas, educativas e,
quando necessário, coercitivas, para assegurar o direito de participação livre
e a segurança das mulheres e da comunidade LGBTQIAP+ durante a disputa do
Campeonato Paraense e das demais competições da temporada 2023.

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“Nosso objetivo é chamar a
mulher para ocupar esse espaço, lembrando que todos os espaços devem ser
ocupados por elas, e dentro da campanha tornar o estádio um lugar mais
confortável para a vinda delas”, esclarece a delegada Ariane Melo, diretora de
Atendimento a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil.

“Além disso, queremos também
transmitir confiança para que elas, caso passem por alguma situação, confiem no
sistema para denunciar, na certeza que o crime será investigado”, ressalta.

GARANTIA DE ACOLHIMENTO

A delegada faz questão de
frisar a necessidade de denúncia de qualquer caso de importunação ou assédio
sexual, também como uma forma de combater a falsa ideia de que os estádios de
futebol são espaços onde as leis da sociedade civil não se aplicam ou nos quais
o público masculino tem direito a fazer o que bem entender.

 











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Contudo, as autoridades
reconhecem que para que as mulheres se sintam seguras para denunciar qualquer
má conduta sexual ou sexista em locais públicos é necessário que o Estado
forneça as melhores condições de acolhimento para que as denunciantes se sintam
seguras para exercer seus direitos. 

Neste sentido, a major Amanda
Batista, comandante da Companhia Independente Especial de Polícia Assistencial
(Ciepas), destaca justamente a preocupação que a campanha de combate à
importunação sexual nos estádios paraenses tem com a questão do acolhimento das
vítimas por parte das autoridades policiais. 

“Além de aumentar o leque das
informações, a fim de promover a conscientização e educação dos torcedores
perante as torcedoras. Vamos ter as nossas viaturas presentes, principalmente a
rosa, sendo referências para coibir os importunadores. Estaremos integrados
junto ao efetivo geral da segurança pública”, enfatiza.

VIATURAS ROSAS

Esse enfrentamento do crime de
importunação sexual durante o Campeonato Paraense é feito com a presença de
equipes especializadas no combate à violência de gênero nos locais onde as
partidas válidas pela competição estadual são disputadas.

 











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Para facilitar a identificação
por parte das vítimas e do público em geral, uma vez que o combate a essas
práticas misóginas é um dever tanto das mulheres quando dos homens, as equipes da
utilizam as viaturas rosas do Programa Pró-Mulher Pará nos dias de jogos para
atender as vítimas de importunação sexual.

“O
engajamento de todas as forças especializadas de combate à importunação
sexual é necessário para que a campanha seja efetiva. Por isso, vamos agir com
ações preventivas e, em caso de flagrante, atuaremos de forma repressiva.
A intenção é garantir a segurança de gênero e deixar claro que se algo não
consentido acontecer, o autor será denunciado aos agentes que estarão no
local”, explicou o inspetor-geral da GMB, Joel Monteiro. 

 











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A esse respeito, o diretor de
Prevenção Social da Segup, tenente-coronel PM Castro Alves, acrescenta que o
objetivo da campanha é criar uma cultura de respeito na sociedade para redução
dos crimes desta natureza não somente nos estádios, mas em outros espaços
públicos, a exemplo do transporte público.

 “A ideia é que durante a campanha, as
orientações aconteçam além dos estádios e outros ambientes. As mulheres e
pessoas LGBTQIAP+ são as maiores vítimas, mas qualquer pessoa pode sofrer
importunação, e por isso vamos estar presentes na orientação para todos,
pontuando do que se trata o crime de importunação e como denunciar”, afirma o
diretor.

 











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