O Brasil vai comemorar 15 anos da conquista do penta da Copa do Mundo na próxima sexta-feira. Mas, nessa segunda, outro jogo tão emocionante e importante quanto aquela final com a Alemanha no Japão também merece ser lembrado. Afinal, no dia 26 de junho de 2002, a Seleção Brasileira arrancou uma vitória sofrida diante dos turcos, por 1 a 0, para se garantir na grande decisão do Mundial asiático.

Além do gol de bico de Ronaldo e das defesas de Marcos, Denílson acabou protagonizando uma cena marcante, quando se viu perseguido por quatro jogadores adversários e com a obrigação de manter a posse de bola com o Brasil. Em visita ao Museu da Seleção Brasileira, na sede da CBF, o ex-atacante se emocionou e foi às lágrimas ao relembrar o ápice de sua carreira.


“É uma sensação maravilhosa! Marquei meu nome na história do futebol. Vim do nada e ter esse prêmio me alegra muito. Viver esse momento… Só tenho a agradecer a Deus por me fazer viver essa emoção mais uma vez. Estou bem emotivo. São dez anos já sem jogar futebol e esse museu me fez lembrar várias coisas. Poder tocar no que foi tão difícil a gente conquistar há 15 anos… Ela (a taça) continua igualzinha! Muito legal!”, comentou, antes de revelar seu papel naquele grupo campeão depois de sofrer com o vice na França, em 1998.

Os quatro turcos correndo atrás de Denílson é uma das imagens mais marcantes da Copa de 2002 (Foto: Arquivo/CBF)

“Joguei duas Copas. Havia chegado perto (do título) na de 1998 e me perguntei muito: “por que não eu?”. Quatro anos depois, Deus me deu a possibilidade de reviver aquele sentimento e eu falei que não dava para deixar perder. Eu falava muito isso no vestiário, vendi muito essa história no nosso dia a dia. Felizmente, conseguimos ganhar”, disse Denílson, ao site oficial da CBF.

Fonte: Gazeta Esportiva

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