Foi no sufoco, até o último minuto! O Brasil se sagrou campeão pela nona vez de sua história no Torneio Maurice Revello, antigo Torneio de Toulon, na França, ao vencer o Japão nos pênaltis na manhã deste sábado. Os comandados de André Jardine empataram por 1 a 1 no tempo normal e viram Ivan fazer a defesa da última penalidade para garantir a taça à Seleção.
Anfitriã do campeonato, a seleção da França é a maior campeã, com 12 títulos. Na sequência, aparecem o Brasil, agora com nove conquistas, Inglaterra, com sete, Portugal e Colômbia, que já venceram em três oportunidades cada. Um ponto positivo em favor da Seleção é que nunca, ao chegar em finais, foi vice-campeã, ou seja, foram nove finais e nove títulos.
Entre os atletas que foram “descobertos” no torneio estão nada mais nada menos que Cristiano Ronaldo, Hristo Stoichkov e Zinedine Zidane, defendendo as cores de Portugal, Bulgária e França, respectivamente, e vencedores da Bola de Ouro.
Para chegar até a final, o time comandado por André Jardine venceu – e venceu bem – França e Guatemala (ambas por 4 a 0) e o Catar (por 5 a 0). Já nas semifinais, passou por Irlanda pelo placar de 2 a 0, ou seja, esse gol marcado pelos japoneses foi o único sofrido pela equipe no torneio. Do outro lado, o Japão passou por Inglaterra e Chile, perdeu para Portugal (ainda na fase de grupos) e venceu o México na semi após os pênaltis.
Na disputa pelo terceiro lugar, os mexicanos “deram o troco” nos pênaltis e venceram os irlandeses. Após empate por 0 a 0 no tempo normal, ficaram com o posto após fazer 4 a 3 nas penalidades.
A garotada da #SeleçãoOlímpica na hora de levantar a taça!
É CAMPEÃO! É CAMPEÃO! pic.twitter.com/BD4n4Kt6fk
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) 15 de junho de 2019
No primeiro tempo, apesar da superioridade ofensiva brasileira, o Japão conseguiu criar a partir dos erros do adversário. Quem abriu o placar foi o são-paulino Antony, aos 18 minutos, mas, após uma falha de Murilo, Ogawa soltou a bomba e deixou tudo igual. No segundo tempo, jogo com oportunidades para ambos os lados, mas o placar não foi modificado e a decisão foi para os pênaltis.
Todos os cobradores acertaram suas cobranças. Na última delas, Ivan pulou para o canto certo e deu o título ao Brasil ao pegar o chute de Hatete.
O jogo – O Japão teve a primeira chance após saída errada de Murilo, aos quatro minutos. No entanto, Hatate chutou mal e não levou perigo ao gol de Ivan. A resposta veio aos dez minutos, com arrancada de Antony pela direita, que cruzou rasteiro e a bola chegou na área: Matheus Cunha furou, Paulinho carimbou a zaga e Iago chegou batendo, mas também pegou mal.
Finalmente, aos 18 minutos, o são-paulino Antony chegou mais uma vez, dessa vez pela esquerda, e passou para Matheus Cunha. Ele viu Antony chegando na área e deu passe açucarado para o jogador só mandar no cantinho. Aos 36 e 38, melhores em campo, os brasileiros tentaram com Antony e Paulinho, mas foram os japoneses, um minuto depois, quem tiveram a chance e não desperdiçaram.
Murilo tocou errado de cabeça e deixou Ogawa na cara do gol. Ele chutou forte no canto esquerdo de Ivan, que nada pôde fazer. O Brasil ainda teve mais uma chance de ficar novamente à frente do placar aos 44, com Matheus Cunha.
No retorno, os comandados de Jardine foram para cima, primeiro com Matheus Henrique (duas vezes) e depois com Antony, logo no comecinho. Aos 12 minutos, Antony cruzou na medida para Matheus Cunha, que cabeceou bem rente ao travessão. Os 45 minutos finais seguiram movimentados, Ogawa tentou para o lado de lá e Paulinho para o Brasil.
O segundo tempo continuou quente, com chances para os dois lados, apesar de uma Seleção Brasileira mais ofensiva. Com 1 a 1 no tempo normal, a decisão foi para os pênaltis. Para o Brasil, todos converteram suas cobranças (Mateus Vital, Douglas, Matheus Henrique, Wendel e Lyanco). Na última cobrança dos japoneses, Ivan foi no canto certo e garantiu o título para a amarelinha.
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Fonte: Gazeta Esportiva