Ícone do site Rádio Clube do Pará

Boto aguarda ok para treinos com bola

A comissão técnica e os jogadores do Tapajós ainda aguardam pela liberação dos treinamentos dos times de futebol em Santarém, para que o elenco dê início aos trabalhos com bola. Mas, enquanto não podem ter atividade coletiva, os atletas do Boto da Amazônia, conforme informou, ontem, a presidente Izabela Drago, seguem fazendo movimentações físicas em suas casas e em academias, que foram liberadas na Pérola do Tapajós na última quinta-feira. O grupo alviverde deve desembarcar em Belém no dia 22, uma quarta-feira, ficando hospedado em um hotel no bairro do Marco.

Antes da paralisação do Parazão, o técnico Matheus Lima contava com 25 atletas. O grupo sofreu uma pequena redução, passando a ser composto por 22 jogadores. Entre aqueles que deixaram o clube está o meia Marcelinho, cuja origem é o Mato Grosso. Apenas dois jogadores do elenco não são paraenses, o volante Luiz Felipe, que é do Rio de Janeiro, e Ricardo Maranhão, que é, óbvio, maranhense. Os demais são todos atletas do futebol local, grande parte deles atletas em começo de carreira.

FRANCO ATIRADOR

Ocupando a 8ª colocação no Estadual, o Boto, nas palavras de Izabela Drago, “será um franco atirador” no restante do Estadual. Para ir às semifinais da disputa, o Tapajós não depende apenas de si, visto que o Paragominas, último do G4, soma 13 pontos. Todas as equipes ainda farão dois jogos. De acordo com a presidente do clube, diante de diminutas possibilidades de classificação, o Tapajós já mira 2021. “O trabalho agora já é visando a próxima temporada. Esse é o nosso foco. Se a classificação vier, ótimo, mas a ideia mesmo é já ir pensando no ano que vem”, disse a dirigente.

O representante de Santarém, conforme informou Izabela, não concordará com o adiamento do reinício do campeonato, proposta que deverá ser apresentada por Clube do Remo, Paysandu, Bragantino e Independente, que disputarão o Brasileiro. “O Tapajós sempre foi contra a volta do Estadual agora e aí agora esses clubes querem o adiamento. O Tapajós não vai concordar de jeito algum”, adiantou.

(Diário do Pará)

Sair da versão mobile