Nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 voltará a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro. Em evento realizado junto ao governador Wilson Witzel e o prefeito Marcelo Crivella, ele declarou ainda que e meta é levar o GP, que atualmente acontece no Autódromo de Interlagos (São Paulo), para a capital carioca ainda em 2020.
Através de sua conta oficial no Twitter, Bolsonaro declarou que um novo autódromo será construído no Rio de Janeiro e levará o nome de Ayrton Senna. O presidente declarou ainda que o investimento será feito através da iniciativa privada. O custo estimado é de R$ 850 milhões.
O novo autódromo seria construído em Deodoro, com capacidade para 130 mil pessoas. O terreno é uma área de propriedade do Exército, mas foi cedido para a construção da pista. Em anos recentes, ela teve que ser descontaminada por conta de artefatos explosivos enterrados no local.
Apesar do otimismo de Bolsonaro, há empecilhos jurídicos para a transferência da prova para o Rio de Janeiro, ainda no próximo ano. Isso porque, além da necessidade de construção do autódromo, há um contrato vigente que garante a corrida em Interlagos até 2020.
Através de uma nota oficial, a Interpub (empresa que organiza o GP do Brasil) afirmou que “há um contrato vigente para a realização do GP do Brasil de Fórmula 1 com a cidade de São Paulo até 2020”. A empresa ainda ressaltou que “Interlagos é o único circuito da América do Sul ‘Nível 1’, segundo a denominação oficial da FIA, apto a receber corridas de F1”.
O Rio de Janeiro já sediou dez etapas da Fórmula 1, no antigo Autódromo de Jacarepaguá (demolido para a construção do Parque Olímpico). Desde 1990, entretanto, o GP do Brasil acontece em São Paulo. Em fevereiro, como foi publicado no Diário Oficial, o prefeito Bruno Covas concedeu abertura de crédito de R$ 2.122.941,44 para reformas no Autódromo de Interlagos.
Fonte: Gazeta Esportiva