O lateral-direito Ayrton admite que o Paysandu não enfrentará o Londrina com a sua força máxima no que diz respeito ao condicionamento. O atleta lembrou, na última quinta-feira (19), na cidade de Londrina, que o jogo passado, seguido da viagem desgastante até o Paraná, prejudica o condicionamento do grupo. “Foi bem desgastante, num campo muito pesado, seguido de uma viagem bem cansativa e todos estão sentindo”, disse.
“Agora, mesmo o tempo sendo curto, acho que já deu para encher um pouco o tanque, mas é difícil estar 100%. Por isso temos de ir na vontade, na superação para conseguirmos o nosso objetivo”, disse. O defensor salienta a força do adversário, que vem de duas vitórias seguidas – Juventude e Figueirense – e conta com uma grande equipe. “Sabemos da dificuldade que é jogar contra o Londrina aqui, mas temos de entrar em campo e dar o máximo para fazermos por merecer a vitória”, afirma.
Ayrton ainda lamentou o fato de o Papão ter deixado escapar a vitória no empate, por 1 a 1, diante do Luverdense-MT no último minuto do primeiro tempo, quando sofreu o gol do baixinho Marcos Aurélio, de cabeça.
“GOSTO AMARGO”
“Ficou sim um gostinho amargo de frustração, afinal no último lance praticamente acabamos sofrendo o gol, mas não podemos baixar a guarda”, declara. “Nesta reta final, o importante é somar pontos. No último jogo conseguimos um empate, mas já é alguma coisa”, avalia Ayrton.
Não vai ter Bergson!
Terminado o treino de ontem, o último do time para a partida contra o Londrina, o técnico Marquinhos Santos lamentou a ausência do atacante Bergson, principal goleador do Paysandu na Série B, com dez gols. Perguntado se o atleta faria falta ao time, o treinador foi objetivo. “Sim, é o artilheiro da equipe e tem tido um destaque importante ao longo do ano. Tem feito gols importantes e, sem dúvida, é uma peça que a equipe, os companheiros vão sentir falta”, afirmou. Em seguida, Marquinhos procurou minimizar o desfalque do artilheiro, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
“Precisamos valorizar aquele atleta que está entrando no time e torcer para que ele tenha um desempenho qualificado dentro daquilo que nós esperamos e que a gente possa sair daqui com o resultado pretendido”, salientou. Sobre quem seria o substituto de Bergson, o técnico procurou “esconder o jogo”. “O Marcão pode ser a opção, o Juninho outra, além do Magno e do Wellinton. São quatro opções que nós temos e é estudar bem como vem o Londrina para ver quem utilizar mais adequadamente”, alegou. Se tiver de optar por um jogo de transição, em contra-ataques, as alternativas, segundo informou o comandante bicolor, os mais cotados seriam Magno e Wellinton, pela velocidade.
(Nildo Lima/Diário do Pará)