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Bia Haddad faz história e avança para as quartas do US Open

Grand Slam é com ela mesma, a brasileira Bia Haddad, que depois de Wimbledon, agora vai escrevendo seu nome em outra grande competições do tênis.

Beatriz Haddad Maia avançou, na tarde de segunda-feira (2), às quartas de final do US Open. A brasileira derrotou a dinamarquesa Caroline Wozniacki por 2 sets a 1, parciais de 6/2, 3/6 e 6/3, e deu sequência àquela que já é sua melhor campanha no tradicional torneio da série Grand Slam -que reúne os quatro principais campeonatos do circuito do tênis.

Nenhuma mulher do Brasil havia alcançado essa etapa na chave de simples da competição desde 1968, quando Maria Esther Bueno parou nas semifinais -ela foi tetracampeã nos Estados Unidos. Entre os homens, Gustavo Kuerten teve suas melhores participações em 1999 e 2001, com eliminações nas quartas de final.

Bia já havia despachado no US Open a armênia Elina Avanesyan, a espanhola Sara Sorribes Tormo e a russa Anna Kalinskaya. Contra Caroline Wozniacki, ex-número um do mundo (e atual 71ª da lista da WTA, a associação das tenistas profissionais), teve maior consistência para fechar o jogo em 2h41 no Louis Armstrong Stadium.

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A paulista de 28 anos chegou ao torneio como a 21ª colocada no ranking e subirá ao menos para a 18ª posição. Em sua próxima partida, que deverá ocorrer na quarta-feira (4), terá pela frente a tcheca Karolína Muchová, 52ª do mundo. Em caso de vitória, igualará sua trajetória mais longa em um Grand Slam.

No ano passado, Haddad avançou às semifinais do Aberto da França, ocasião em que se tornou top 10. Neste ano, viveu momento de irregularidade até engatar uma série melhor de resultados. Antes de entrar em ação no US Open, foi vice-campeã do WTA 250 de Cleveland e desembarcou em Nova York confiante.

Sua campanha no complexo de Flushing Meadows já lhe rendeu US$ 530 mil (R$ 2,98 milhões) em prêmios.

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