Final de campeonato é um momento para celebração, mas no confronto entre Atlético-MG e Flamengo pela Copa do Brasil, o que deveria ser uma festa foi manchado por episódios de violência e vandalismo. Após os lamentáveis eventos na Arena MRV, o Atlético-MG divulgou na última quinta-feira (14) que, em parceria com as Forças de Segurança de Minas Gerais, identificou 21 infratores envolvidos na confusão. Outros nove estão em processo avançado de identificação.
Segundo o clube, além de responderem na esfera judicial, os infratores poderão enfrentar sanções administrativas conforme o regulamento do estádio e o programa de relacionamento Galo Na Veia.
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“O Atlético iniciou os procedimentos para que todos os identificados sejam punidos administrativamente, em cumprimento ao Regulamento de Uso da Arena MRV e do Programa de Relacionamento Galo Na Veia”, afirmou a nota oficial.
VIGILÂNCIA REFORÇADO E TECNOLOGIA EM AÇÃO
A segurança durante a final contou com um contingente de mais de 700 seguranças privados, sendo que 100 atuaram diretamente para conter os torcedores que tentaram invadir o campo. Além disso, o sistema de monitoramento da Arena MRV, com mais de 350 câmeras, foi crucial para identificar os responsáveis pelos atos de vandalismo. As imagens capturadas foram disponibilizadas às autoridades competentes para auxiliar nas investigações.
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INTERDIÇÃO DA ARENA MRV
Enquanto trabalha na identificação dos infratores, o Atlético-MG enfrenta outro desafio: a interdição da Arena MRV, decretada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na última terça-feira (12/11). A decisão foi tomada após pedido da Procuradoria do STJD, que citou os incidentes durante a final como motivo para o fechamento do estádio.
O clube promete recorrer da decisão e argumenta que a segurança para o jogo foi devidamente planejada, utilizando como exemplo o aparato tecnológico da arena. O Galo também busca autorização para disputar partidas com portões fechados na Arena MRV enquanto a decisão não é revista. Caso não consiga reverter a interdição, o time pode ser forçado a atuar fora de Minas Gerais, dependendo do julgamento do STJD.
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