Ana Caroline
Furtado é conhecida como Ana Green no mundo das apostas esportivas. Com apenas
28 anos, ela está no mercado há quase três. Desde que teve o primeiro contato
com as apostas, Ana logo se interessou pelo mercado de escanteios. Hoje, já
conquistou o seu espaço. 

O apelido
Ana Green, além de Rainha dos Escanteios, não veio à toa: com alta
assertividade, a apostadora profissional compartilha diariamente o seu
conhecimento com os seguidores no YouTube e Instagram, além da mentoria que já
ajudou mais de três mil alunos.

E a busca
por um mercado especializado foi o que, segundo ela, a ajudou a vencer nas
apostas. Afinal, como ela diz: “menos é mais”. Para Ana, quanto menos entradas
fizer e saber manter o foco em ligas e times específicos, mais lucrativo o
apostador será a médio e longo prazo. Outro alerta que a ajudou muito no início
foi o de consumir conteúdo de profissionais que não vendem a ilusão de dinheiro
fácil e rápido. 

“Escolhe
quem é mais especializado no mercado que você gosta, e segue. E se o cara te
prometer que é fácil, vaza que é cilada”.

O início e
como se tornou a “Rainha dos Escanteios”

Em uma
entrevista exclusiva com o Odds Scanner Brasil, Ana afirma que o mercado
esportivo só dá certo para quem o leva muito a sério, e que ela aprendeu isso
da “pior forma possível” – perdendo muito dinheiro. Isso porque as pessoas
acham que ganhar com as apostas é fácil e, pelo contrário, é muito complicado.

“A forma
como a galera vê o mercado, acha que é fácil, mas isso não é verdade. Só é
possível se você for pelo caminho certo”.


Sair do
trabalho para viver das apostas

Ana
descobriu que o “copia e cola” das salas de sinais não funcionava, mas que se
ela aprendesse mais sobre futebol, os times, e as estatísticas por trás,
começaria a ganhar dinheiro. 

“Me dei
conta que não é qualquer jogo que sai escanteio, e pensei: o que realmente
preciso em um jogo? E comecei a ir para a parte lógica”.

Ana conta
que, quando entendeu essa lógica das apostas, pediu demissão do antigo emprego
para viver exclusivamente das bets. Àquela altura, ela já conseguia ser
lucrativa e consistente – sempre enfrentando bad runs pelo caminho, mas
mantendo a convicção de que estava no caminho certo.

Aprendizado
sobre futebol e especialização no mercado de escanteios 

Ana diz que
muitas mulheres colocam o fato de não entender muito de futebol como barreira
para não apostarem, mas ela afirma que não é preciso ser nenhuma expert para se
dar bem nesse mercado.

“A porta
inicial para mim foi entender que, se eu tenho um jogo com alta pressão e um
time buscando, eu tenho chance de escanteio ou gol”.

Ela também
conta que, ao longo do tempo, foi criando cada vez mais conhecimento no ramo, e
com isso foi também crescendo os seus critérios de análise.

Tudo isso
sempre com foco no mercado que deu início à sua carreira; de escanteios. Ana
disse que sempre chamou a atenção o fato de operações em cantos serem muito
rápidas e terem odds altíssimas. O “auge” foi quando ela conseguiu um green com
uma odd 15 – história que ela reconta com muito orgulho.

“Imagina
você lucrar 1500% com escanteio, é um absurdo isso. O risco-retorno foi o que
me fez ser lucrativa… Eu sempre olho onde minha probabilidade é grande, para
um lucro também interessante”. 

Produtora de
conteúdo e referência feminina no mundo das apostas

Ana conta
que, quando entrou no mundo das apostas, não encontrava muitas pessoas que
produziam conteúdo na internet – como no YouTube – visando o público brasileiro.
Um dos poucos era o trader Nettuno.

“Eu pensei:
‘Vou começar a falar umas verdades pra essa galera aqui que eu não vejo ninguém
falar.” 

A
apostadora, porém, ficou com um pé atrás: ainda não é muito comum encontrar
mulheres apostadoras por aí. E, quando ela começou, menos ainda. “Eu tinha medo
por ser mulher. Tinha vergonha, na verdade. Pensei: ‘Não quero aparecer! As
pessoas vão dizer que não entendo de futebol, vão me julgar’”.

Porém,
alguns meses depois, ela criou coragem e começou a produzir vídeos. Ela afirma
que veio com o intuito de mudar o mercado, e conseguiu; já são quase 90 mil
seguidores nas redes sociais e vários alunos que fizeram o seu curso online, e
que hoje fazem parte da “comunidade” criada por ela para trocar ideias, apoio e
conhecimento.

Gestão
financeira e o que vem pela frente

Além da
ilusão de dinheiro fácil e rápido nas apostas, Ana diz que as pessoas, muitas
vezes, não entendem nem o básico – como, por exemplo, se o que elas fizeram no
mês foi muito ou pouco. Para ela, entender sobre gestão financeira e
estabelecer metas realistas é essencial. Como ela diz, “se você faz 10% ao mês
da sua banca, você é um gênio!”. Mas muita gente não entende isso, e pensa que
não foi lucrativo se não rendeu quase 100% da banca no mês.

“As pessoas
também precisam entender que a gestão de banca não vai te deixar rico, mas ela
vai te proteger. Ela não vai deixar você quebrar a sua banca”.

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