Carlo Ancelotti não parece disposto a carregar sozinho o peso da pressão brasileira pela conquista da Copa do Mundo. Em entrevista ao jornal L’Équipe, o treinador da Seleção fez questão de colocar as expectativas em perspectiva, reforçando que o futebol não se resume a obrigação, mas sim a tentativas e possibilidades.

“A obrigação é tentar (conquistar a Copa do Mundo), ninguém tem obrigação de ganhar. Quem no futebol tem obrigação de ganhar? No futebol, muitas coisas podem acontecer que mudam o resultado. Treinei o Real Madrid por seis anos e não ganhei seis vezes a Champions League, ganhei três”, destacou.

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A fala revela a estratégia do italiano de diminuir a pressão que recai sobre jogadores e comissão técnica. A preparação já está em andamento e terá sequência em outubro, quando o Brasil encara a Coreia do Sul, em Seul, e depois o Japão, em Tóquio.


Os amistosos fazem parte do cronograma desenhado pela CBF para afiar a equipe antes do Mundial de 2026. Além dos rivais asiáticos, a agenda também inclui seleções africanas em novembro e adversários europeus no primeiro semestre de 2026, ampliando o leque de testes.



Apesar do discurso de cautela, Ancelotti chega ao torneio após um início marcado por altos e baixos. O Brasil fechou as Eliminatórias em quinto lugar, a pior campanha da história no formato atual, mas garantiu a vaga sem grandes riscos.

A entidade já trabalha em paralelo na logística da Copa. Estados Unidos, México e Canadá receberão os jogos, e a Seleção deve escolher um “base camp” em solo norte-americano, ponto central de treinamentos e concentração.

Com a liderança de um técnico acostumado a grandes decisões, a equipe encara o desafio de combinar expectativa e realidade. Para Ancelotti, mais do que carregar a obrigação de vencer, o Brasil precisa chegar preparado para competir em alto nível.



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