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Análise DOL: o palco é seu, Clube do Remo!

Um show no estádio Mangueirão causou dúvidas dos torcedores do Remo e mesmo com um palco montado próximo ao gramado, o espaço estava preparado para aquele time que sofreu o ano inteiro, mas que teve a sua recompensa merecida.

Até junho, o Clube do Remo estava para alguns, na UTI do PSM lutando para evitar o rebaixamento que parecia certo, mas a volta por cima veio jogo a jogo, de forma dramática, em um enredo digno de contos de Shakespeare, Jorge Amado, Dalcídio Jurandir e outros escritores, que poderiam narrar em terceira pessoa, um acesso que era impossível até três meses atrás.

A vitória de 1 a 0 sobre o São Bernardo, neste domingo (29), no estádio Mangueirão, rendeu o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro, em um jogo nervoso, dramático e tenso, mas que poderia ter sido resolvido com um placar mais elástico, pois o Leão jogou para fazer dois, três ou até mesmo quatro gols diante de um adversário, que levou perigo somente no fim do segundo tempo.

Como dizia o mosaico “abençoados pela Virgem de Nazaré”, o Remo fez valer o seu mando de campo, com recorde de público e com heróis dentro de campo para dar alegria ao torcedor azulino, que viu o time cair para o rival duas vezes no ano e ainda ser eliminado de forma vergonhosa da Copa do Brasil.

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Marcelo Rangel, a resiliência; Pavani, talento; Ligger, disciplina; Jaderson, a garra; Paulinho Curuá, a força cabana. Nomes que vieram no meio do caminho, como Bruno Silva, Rodrigo Alves e Pedro Vitor ajudaram na campanha do acesso, em cada jogo ao longo da campanha.

Rodrigo Santana soube ficar em silêncio para suportar as críticas e desabafos do torcedor. Devolveu dignidade e a raça do time, uma ideia que a torcida comprou e conquistaram o acesso, diante do ex-treinador Ricardo Catalá, que não conseguiu dar ao Remo, o que o atual treinador obteve.

A festa é do Remo, é da torcida azulina e o palco, pois bem, o palco está lá para o Leão Azul e para o futebol paraense, que pode ter os dois maiores clubes da Amazônia na Série B depois de 18 anos, em ano que o Pará será o centro do mundo por conta da COP-30.

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