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Aluno é roubado por torcedor de time gigante e perde o Enem

Até que ponto pode chegar a imbecilidade? Em um país onde a paixão pelo futebol emociona milhões, é triste ver como pequenas diferenças, como o símbolo de um clube em uma mochila, acabam gerando conflitos entre torcedores.

Brigar ou desrespeitar alguém apenas por apoiar um clube diferente não faz sentido e vai contra o espírito do esporte, que deveria ser de união, diversão e respeito.

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A rivalidade saudável faz parte do futebol, mas a violência por esses motivos é uma atitude vazia que desvaloriza tudo o que o esporte representa. O caso mais triste envolveu um estudante que faria o Enem no Rio de Janeiro.

Enquanto os alunos viviam a expectativa para o Exame Nacional do Ensino Médio, torcedores de Flamengo e Atlético-MG viviam a primeira partida da final da Copa do Brasil.

Thierry Muniz Soares, de 17 anos, seguia para o local de prova, quando foi roubado por torcedores do Flamengo perto do Maracanã, na Zona Norte do Rio. O motivo? Uma mochila do Fluminense.

“Aí, puxaram minha bolsa para trás e falaram: ‘Fluminense aqui não’”, destacou Thierry em entrevista ao Bom Dia RJ, da Globo.

O aluno entrou em contato com o pai logo em seguida para relatar o caso e Luiz Pierre Soares levou a identidade autenticada para que o filho pudesse fazer a prova, porém um coordenador do Enem disse que não podia.

“Veio o pessoal da torcida organizada do Flamengo, foram lá e tomaram a bolsa dele, porque estava de Fluminense, não podia. Chegamos à escola e ele explicou o ocorrido. O rapaz disse que não podia fazer prova sem o documento. Ele me liga, eu estava na rua, ainda voltei correndo. Cheguei à porta às 12h50, levando a cópia autenticada, já que roubaram a original. O rapaz da coordenação olhou e falou que não podia porque era uma cópia autenticada”, relatou Luiz Pierre Soares, pai do adolescente.

Luiz pediu ajuda para os policiais, mas foi informado que não poderiam fazer nada. Após o caso ganhar repercussão, a Polícia Militar afirmou que o 6º BPM (Tijuca) começou a apuração de informações com as equipes da região.

“O policial disse que não podia fazer nada por mim, não me ajudaram em nada”, disse Luiz.



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