Estacionado na 14ª colocação da Série B do Brasileiro, com 27 pontos, mesmo vencendo o ABC-RN, no sábado (16), o Paysandu ainda não conseguirá mudar de posição na classificação da competição, permanecendo no lugar em que se encontra há quatro rodadas – 20ª, 21ª, 22ª e 23ª – do campeonato. Isso porque, o Brasil-RS, 13º colocado soma 30 pontos, com duas vitórias – primeiro critério de desempate – a mais que os bicolores.
Embora o resultado não venha a alterar o quadro classificatório para os bicolores, um triunfo sobre o lanterna ABC, conforme salientam os jogadores bicolores, tem grande significado para o time. “Estamos sem vencer há três rodadas e precisamos reagir pela situação em que nos encontramos e, também, pelo fato de o jogo ser dentro de casa”, aponta o zagueiro Perema.
O goleiro Emerson é da mesma opinião de seu companheiro de defesa. “Temos conversado bastante, mas na prática as vitórias não estão acontecendo”, lembra. “Precisamos fazer mais na prática e menos na teoria”, aponta o arqueiro. Ele pede que o time volte a ter identidade diante do adversário potiguar.
Marquinhos vai fazer mudanças
Além da estreia emergencial do lateral-esquerdo Guilherme Santos, que substituirá Peri, expulso no jogo contra o América-MG, e da entrada de Lucas Taylor no posto do lateral-direito Ayrton, também suspenso, só que pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Marquinhos Santos, tudo indica, deverá promover os retornos do volante Nando Carandina e do meia Diogo Oliveira na partida de sábado (16), contra o ABC-RN, na Curuzu.
A volta de Diogo aparece como uma cartada do treinador para tentar resolver a falta de criatividade no setor de meio de campo do Paysandu. Contudo, o apoiador, que deverá substituir Leandro, apático diante do Coelho, desde que chegou à Curuzu não conseguiu reeditar as boas atuações feitas pelo Brasil-RS, em 2016, e que ensejaram a sua contratação pelo campeão paraense.
Em 32 jogos que fez pelo Papão em quatro competições oficiais – Parazão, Copa Verde, Copa do Brasil e Série B -, o meia só conseguiu jogar os 90 minutos por 4 vezes. Ou seja, em 28 partidas o meia ou foi substituído ou substituiu algum de seus companheiros. Em toda essa quantidade de jogos, o apoiador só conseguiu balançar a rede uma única vez. Pelo time gaúcho na Série B de 2016 ele balançou a rede 3 vezes.
(Nildo Lima/Diário do Pará)