O número de jogadores que serão liberados pelo clube nos próximos dias não é revelado pela diretoria do clube, que procura trabalhar em silêncio, deixando para falar sobre o tema só após a concretização do empréstimo dos atletas. Mas, além dos jogadores locais cotados para deixarem o elenco, casos de Paulo Ricardo, Djalma e Will, alguns dos importados pela gestão Serra também não devem permanecer para a sequência do Brasileiro.
O lateral-esquerdo Willian Simões é, entre os profissionais vindos de outros centros, aquele que reúne as maiores chances de trocar de clube. Defensor não conseguiu se firmar como titular durante as três competições que disputou – Parazão, Copa Verde e Copa do Brasil. A deficiência técnica do atleta é tão grande que Chamusca tem improvisado o destro Hayner na lateral-esquerda.
Marcado pela torcida, que não vê predicados para que ele continue no elenco bicolor, o meia Daniel Sobralense, vindo do Fortaleza-CE, onde atuou sobre a “regência” do treinador bicolor, também estaria na lista de jogadores que devem deixar à Curuzu a qualquer momento. Chegaram, na semana passada, a especular que o atleta estava retornando ao seu ex-clube, o que acabou não se confirmando.
JOVENS NÃO TIVERAM CHANCE COM O CHAMUSCA
A passagem do volante Juninho, do lateral-esquerdo Andrelino e do atacante Samuel pela Curuzu foi tão meteórica que o torcedor do Paysandu, mesmo aquele com olhar mais atento às coisas do clube talvez nem se lembre dos atletas. Contratados no início do ano pela gestão de Sérgio Serra, os jogadores, vindos, por empréstimo, da Desportiva Paraense, não encontraram no novo clube a sorte que esperavam.
Dos três, apenas Andrelino conseguiu fazer alguns jogos oficiais pelo clube. Os demais foram utilizados pelo técnico Marcelo Chamusca apenas em partidas amistosas, como a disputada contra o Paragominas e o São Paulo-AP. Sem espaço na Curuzu, o trio acabou sendo devolvido ao clube de origem antes mesmo do final do Parazão, do qual o time bicolor sagrou-se bicampeão.
(Nildo Lima/Diário do Pará)
