O desejo do Clube do Remo de contar com Anderson Paraíba para Série C terá que esperar alguns dias. O jogador ainda tem contrato vigente com o Botafogo-PB até o final do Campeonato Paraibano que está na semifinal.
Em meio a negociação e o aumento de 100% do salário do jogador pelo Leão, o presidente do Belo, Alexandre Cavalcanti, acusou o clube paraense conduzir as negociações de forma antiética, já que, segundo o mandatário, a diretoria do clube paraibano não foi contactada pelo staff remista.
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“O jogador possui contrato vigente com o Botafogo até 17 de maio. Se alguém quiser tirá-lo do Botafogo terá que pagar a multa, que é 2 mil vezes o salário do atleta. Mas nessa negociação o Remo poderia ter sido mais ético, pois quando temos interesse em algum atleta que esteja atuando em outro clube, se entra em contato com a diretoria da outra equipe. Em nenhum momento nós recebemos alguma proposta pelo Anderson Paraíba, tudo que soubemos foi falado pela imprensa e pelo atleta, que ficou interessado na proposta [do Remo]”, disse o presidente do Belo.
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De acordo com Cavalcanti, o Leão será notificado junto a Confederação Brasileira de Futebol caso o atleta seja apresentado pelo clube antes do término do seu vínculo com o Botafogo-PB.
“O Remo será notificado judicialmente, caso o jogador deixe o Belo antes do prazo. Ou o Remo paga a multa ou ele cumpre o contrato até o fim, aí depois ele estará livre”, finaliza.
ACUSAÇÃO DO JOINVILLE
Esta não é a primeira vez que um clube acusa o clube do remo de condução antiética nas negociações. O diretor do Joinville, Leo Roesler, acusou, no início de janeiro, o Clube do Remo de aliciamento.
Entretanto, uma fonte interna remista, na época, falou sobre o caso, mencionando que a notificação já teria sido enviada há algum tempo, e que Léo Roesler que estaria querendo “aparecer”: “Porque essa notificação faz tempo, ele quer aparecer. Se vier (o jogador) beleza, ele tá resolvendo a vida dele lá, se não vier vem outro”, disse.
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