A intoxicação alimentar em massa da delegação do Rio Branco-AC segue rendendo. Na última segunda-feira (19), antes do time acreano ser derrotado pelo Bragantino por 2 a 1, em Bragança, o portal Tribuna do Nordeste acusou, sem prova alguma, feministas paraenses pelo caso.

Pode piorar? Sim. E, infelizmente, piora. Com uma pobreza vocabular singular e utilizando hashtags como “#naoaofeminismo”, “#feminismonao” e “#feminismonaomerepresenta” (sic), as publicações ainda chamam Eliza Samudio, vítima de feminicídio e cujo corpo nunca foi encontrado, de “Maria Chuteira”.

Não satisfeito, a matéria, assinada por Reinaldo Barros Torres, acusa – novamente sem prova alguma, é fundamental enfatizar – torcedoras do Clube do Remo de serem as responsáveis pelo mal estar do elenco acreano, que tem como grande nome (o que obviamente não significa destaque positivo) Bruno Fernandes, condenado a mais de 20 anos pelo assassinato de Eliza, além de sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.


Bruno, inclusive, foi um dos mais citados nas publicações, sendo quase que “defendido” expressamente. Nos posts, é dito que o assassino “vive sofrendo ameaças nas redes sociais advindas de torcidas organizadas femininas do Remo-PA”. Mais uma vez – voilá – nada é feito para comprovar as irresponsáveis acusações. Tais posts ainda sugerem que a velha e violenta máxima “bandido bom é bandido morto”, tão apregoada por fãs de grupos de direita, possui suas estranhas exceções…

BRUNO DEVE VOLTAR AO PARÁ

Em campo, o Bragantino mostrou superioridade em relação aos acreanos e venceu por 2 a 1. No dia 28 de novembro, o Rio Branco deve voltar ao Pará para encarar o Independente, em Tucuruí, quando são esperados novos protestos contra a presença do assassino Bruno no elenco do “Estrelão do Norte”.

E você, torcedor e, principalmente, torcedora, o que achou das afirmações?

(DOL)

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