O técnico Hélio dos Anjos, que está invicto no comando do Paysandu, com duas vitórias e três empates, recomendou, após a vitória sobre o Tombense-MG, que o grupo bicolor, calce as sandálias da humildade e evite o oba-oba exagerado, que, segundo ele, poderá prejudicar a caminhada de recuperação da equipe na Série C do Brasileiro. “Precisamos naturalmente colocar os pés no chão mais uma vez, saber que não ganhamos nada”, indicou o treinador, ressaltando que, já na próxima rodada, a 12ª, o time tem outro grande desafio fora de casa.

“Temos outro jogo dificílimo fora de casa na próxima rodada, contra o Juventude-RS, e a gente vai ter de jogar mais do que jogamos hoje (ontem) pra gente tentar algum ponto”, afirmou Hélio, se reportando ao embate do dia 13, em Caxias do Sul. Para o treinador, o Papão fez por onde merecer o resultado no “Almeidão” tendo até oportunidades para construir um resultado mais folgado. “Tivemos, no primeiro tempo, inúmeras chances de gol”, analisou o treinador, com certa dose de exagero.


De acordo com a avaliação do comandante, a equipe vem subindo gradativamente de produção. “Esse time vem progredindo jogo a jogo, criando situações, mas a gente precisa definir o jogo e viver mais tranquilamente a partida”, afirmou. “Estamos começando a aprender a sofrer menos”, ratificou.

Ele destacou ainda a entrega de seus comandados em campo. “O grupo está com poder de doação muito alto. Se não tivemos momentos brilhantes tecnicamente, a doação para não tomar gol foi muito importante e decisiva dentro do nosso jogo”, encerrou o técnico bicolor.

E MAIS…

Nem bem o árbitro apitou o final do jogo contra o Tombense e os jogadores do Paysandu já estavam com as antenas voltadas para Caxias do Sul, onde o time bicolor enfrentará o Juventude-RS, no dia 13. “Contra o Juventude é outra batalha, outra guerra”, apontou o goleiro Mota. Sobre o jogo em Minas Gerais, o arqueiro comentou: “Sofremos um pouco, mas soubemos administrar o resultado”. Para Mota, o Papão até poderia ter tido mais tranquilidade nos 90 minutos, caso tivesse aproveitado as chances de gol que criou na partida. “A gente até poderia ter matado o jogo fazendo dois, três, mas pecamos nos contra-ataques”, lamentou o goleiro. “Mas é isso aí. A pegada tem de ser essa mesma”, recomendou o goleiro.

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