Na expectativa de mostrar serviço o quanto antes para a comissão técnica, na tentativa de arrumar desde já uma vaga na onzena titular, os atletas do Clube do Remo não têm poupado esforços nos treinamentos para entrarem em forma para esta temporada. Dessa maneira, muitos visualizam o amistoso deste domingo (6), diante do Castanhal, como uma ponte para agradar e convencer o treinador João Nasser Neto, o Netão, da sua qualidade.

Contudo, nem todos terão a oportunidade de mostrar suas habilidades em campo: o zagueiro Rafael Jensen, os meias Wallacer e Echeverría, e o atacante Mário Sérgio, estão fora da lista de opções de Netão para a partida. O motivo está ligado à integração recente dos profissionais ao elenco, com a maioria ainda na sua primeira semana de trabalho.

Mario Sérgio, por exemplo, que chegou ao Baenão na última quarta-feira (2), ontem pela manhã nem treinou com os demais companheiros, já que ainda está fazendo uma bateria de exames. Outro detalhe que impede a participação dos jogadores no amistoso é a parte física, longe do ideal.


Sendo assim, esse será o segundo compromisso azulino que os novos contratados não irão participar. Na última sexta-feira (27), em jogo-treino frente ao sub-20 da própria agremiação, o time de cima venceu por 2 a 0 e quem esteve em campo naquele dia, provavelmente, garantiu seu lugar entre os titulares para o amistoso contra o Castanhal.

Mas, mesmo com a escolha por parte da comissão técnica em preservar os atletas em meio à formatação do time, eles não encaram a ausência como perda de espaço. Pelo contrário. Todos demonstraram tranquilidade e maturidade com a decisão. “É uma situação natural, até porque nós não estamos aptos para jogar uma partida, pelo período de férias que tivemos. Ainda não temos condições físicas de poder atuar”, explicou Rafael Jensen.

O zagueiro, no entanto, destacou que apesar da vantagem dos companheiros, o decorrer dos treinos é que será determinante para uma composição sólida do futuro time titular azulino, além de briga sadia por uma posição, em que o setor conta com a presença de um destaque de 2018 e um prata da casa, Mimica e Kevem, respectivamente. “Chegaram antes, largaram na frente, mas aos poucos a gente vai acompanhando naturalmente dentro das condições que a gente pode, brigar pelo espaço”, disse. “É uma briga sadia, tem um zagueiro querido (Mimica) pelas boas atuações, um jogador jovem também (Kevem) que vai com força e que quer muito o seu espaço. Vamos deixar para o professor Neto decidir”, finalizou.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

 

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