Dos 17 pontos que tem, o Figueirense obteve oito deles jogando na casa dos adversários. Um alerta para o Papão. O time segue sendo dirigido pelo técnico interino Márcio Coelho, que tem onze jogadores entregues ao departamento médico. Não bastasse a convivência com problemas médicos, o treinador também tem ouvido muitas reclamações de seus comandados pelo atraso no pagamento dos salários do grupo.

AYRTON É EX-FIGUEIRA

Autor de dois gols na Série B, ambos em cobranças de falta, o lateral-direito Ayrton reencontra, hoje, o seu ex-time, o Figueirense, pelo qual ele fez 35 jogos, marcando, também, dois gols em 2016. O defensor revelou, ontem, na Curuzu, que procurou manter uma certa distância dos ex-companheiros. “Sempre por onde a gente passa deixa amigos, companheiros de equipe. As vezes falo com alguns deles”, contou. “Agora próximo do jogo procurei até não falar para estar focado no jogo”, avisa.


PAPÃO PRECISA DE TRANQUILIDADE

De volta a Curuzu, após dois jogos no Mangueirão (Náutico-PE e Ceará-CE), o Paysandu busca a sua segunda vitória seguida na Série B, com o técnico Marquinhos Santos acreditando que o torcedor bicolor poderá jogar junto com o time. “Aqui, por sem um estádio que deixa o público mais próximo, o torcedor pode ajudar muito mais”, analisou. Sobre a estratégia se ser adotada pelo Papão, o treinador foi bastante objetivo: “Temos de ter sabedoria para nos aproveitarmos dos espaços oferecidos pelo adversário”, recomendou.

“Por mais que o Figueirense esteja na zona de rebaixamento, a gente sabe que não é o lugar dele”, aproveitou para alertar, Marquinhos.

O treinador reconheceu que dentro e fora de Belém o Papão tem apresentado desempenho distinto. “Fora de casa o nível de concentração tem sido alto e a ansiedade bastante baixa. Em casa temos invertido esse processo”, avaliou. “Estamos conversando com os atletas para passar a eles essa tranquilidade a fim de que o time jogue em casa o mesmo que joga lá fora”, avisou.

(Nildo Lima)

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