Na tarde de ontem, começou a ser divulgado um documento que proibia algumas torcidas organizadas do Clube do Remo de frequentarem o jogo da equipe, no próximo domingo, às 18h, no Mangueirão. Nesta papelada constava o nome do diretor de segurança azulino, Laury Segundo. Após os diversos compartilhamentos nas redes sociais, o dirigente começou a sofrer ameaçadas de torcedores e quis o mais rápido possível esclarecer a situação.

De acordo com Laury, tudo não passou de um mal-entendido, já que em nenhum o momento foi pedido o afastamento da torcida. “Propagaram uma situação que não existiu. Não pedimos a punição. Apenas fizemos o nosso papel de informar sobre a invasão que ocorreu no estádio, que foi pedido pela Polícia Militar”, explica. “Infelizmente, isso foi deu uma propagação enorme e negativa. Eu sofri até ameaças”, conta Laury.


O diretor destaca ainda que o comandante do Batalhão de Policial de Eventos (BPE), após ver ocorrido, confirmou que não houve este pedido, e que a punição partiu do BPE. “No dia do jogo, vamos conversar com as torcidas organizadas, para que isso seja esclarecido”, argumenta o dirigente. “Domingo, todas as torcidas estão liberadas para usar todo o material, normal, como estava sendo. Nada vai ser proibido”, completa.

A invasão relatada pelo diretor foi durante o protesto planejado por diversas torcidas organizadas do Remo, que ocorreu no final do mês de maio. Na ocasião, os torcedores invadiram o gramado, quebraram parte do patrimônio do azulino e até o Josué Teixeira, treinador na época, levou uma cusparada de um dos manifestantes.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)

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