As mudanças anunciadas pela CBF para o calendário do futebol brasileiro foram recebidas com entusiasmo por Ricardo Gluck Paul, presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) e vice da CBF.

Para ele, o ajuste confirma uma visão que já vinha sendo aplicada no Pará: a necessidade de estaduais mais enxutos, racionais e integrados ao sistema nacional.

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O dirigente lembrou que, em 2025, a FPF foi pioneira ao reduzir o Campeonato Paraense para 11 datas, adequando-o à realidade do futebol moderno e às necessidades dos clubes.

“Essa decisão colocou o nosso estadual como referência em organização e visão de futuro, sem perder a essência que o torna indispensável”, afirmou.

Ricardo ressaltou a importância dos campeonatos estaduais, que considera a espinha dorsal do futebol brasileiro.


“São eles que mantêm a chama acesa nos municípios, dão calendário aos clubes de menor porte, revelam talentos e sustentam a base da pirâmide esportiva. Mas precisam estar em sintonia com o calendário nacional”, avaliou.

Entre os impactos mais imediatos, o Pará ganhou mais uma vaga na Série D e outra na Copa do Brasil, conquistas consideradas históricas pelo presidente da FPF. Para ele, a ampliação de vagas garante maior visibilidade, receita e experiência.

Ricardo também destacou o fortalecimento da Copa Verde, que passa a incorporar a Copa Norte dentro do novo formato. A novidade garante acesso à Copa do Brasil e, ao mesmo tempo, coloca duas taças em disputa: a Norte e a Verde.

“É uma valorização sem precedentes da competição”, pontuou.

No âmbito estadual, Ricardo anunciou que a FPF já propós aos clubes uma nova redução do Parazão, desta vez para 10 datas, iniciando entre os dias 23 e 25 de janeiro. Tal informação foi revelada pelo jornalista Júnior Cunha, do Estado do Pará Online.

“Queremos continuar na vanguarda, preservando a tradição dos estaduais, mas garantindo que eles sejam sustentáveis, competitivos e cada vez mais conectados às oportunidades do calendário nacional. O futebol brasileiro só será forte se os estaduais forem fortes e modernos”, concluiu.

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