Samir Xaud ainda nem assumiu o novo cargo, mas já começa a gerar conflitos contra os principais clubes do futebol brasileiro, que não apoiam sua indicação presidencial. Através de um acordo que envolve 20 equipes das séries A e B foi confirmado que eles não participarão da eleição para presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Os clubes são: América-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo-SP, Chapecoense, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Cuiabá, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Mirassol, Novorizontino, Santos, São Paulo, Sport assinaram o manifesto que confirma a ausência.

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Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Internacional e São Paulo lideravam bloco que apoiava Reinaldo Carneiro Bastos, da Federação Paulista de Futebol (FPF), à presidência, mas a candidatura acabou retirada diante da ausência de número mínimo de federações a apoiá-la.

“75% dos clubes demonstraram desejo legítimo e esse desejo não pode nem ir ao pleito, não pode nem ser disputado. O modelo eleitoral não foi feito para que a vontade dos clubes possa prevalecer”, disse Marcelo Paz, CEO do Fortaleza.


Alguns outros clubes, como Palmeiras, Botafogo, Grêmio, Remo, Paysandu, Volta Redonda e Athletic-MG, apoiaram a candidatura de Samir Xaud, chapa única para a eleição deste domingo (25), fato que gerou rupturas nas relações com o bloco contrário.

Xaud obteve apoio de apenas dez clubes, mas como detinha 25 das 27 federações ao seu lado, sequer precisava do apoio deles. A eleição da CBF será realizada a partir das 10h30 (de Brasília), embora seja uma mera formalidade.

Aos 41 anos, Samir Xaud assumiria a presidência da Federação de Roraima em 2027, sucedendo seu pai. No entanto, agora se prepara para comandar a CBF em um mandato que vai de 2025 a 2029. A intenção, aliás, é disputar apenas um mandato à frente da entidade máxima do futebol brasileiro.

Veja a nota na íntegra

“O futuro do futebol brasileiro precisa ser pautado pela democracia, transparência e representatividade.

Neste domingo, haverá eleição para o próximo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas não compareceremos à votação por discordarmos do processo vigente.

Estaremos prontos para conversar com a nova gestão, a partir da próxima semana, para que juntos possamos debater como mudar o processo eleitoral e outras demandas dos clubes em prol de um futebol cada vez melhor.

SEM CLUBE NÃO TEM FUTEBOL”

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