No último sábado (1º), o Clube do Remo conquistou uma vitória suada por 2 a 1 sobre o Sampaio Corrêa, no Estádio Castelão, em São Luís, pela Série C do Campeonato Brasileiro. O resultado trouxe alívio e três pontos valiosos para a equipe, mas também expôs diversas fragilidades que precisam ser corrigidas. A atuação do Remo, marcada por um início fulminante e um recuo preocupante, deixou a torcida azulina com motivos tanto para comemorar quanto para se preocupar.

O time azulino começou o jogo de forma impressionante, um contraste marcante em relação às partidas anteriores. Desde o apito inicial, o Clube do Remo pressionou a defesa do Sampaio Corrêa e criou várias chances claras de gol. A dinâmica de jogo apresentada pela equipe comandada pelo estreante Rodrigo Santana foi inédita nesta temporada, demonstrando um potencial que até então não havia sido explorado.

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Essa postura agressiva rendeu frutos aos 13 minutos, quando o lateral-esquerdo Raimar marcou um belo gol de cavadinha. A jogada, que mais parecia ser um cruzamento destinado ao centroavante Ytalo na pequena área, abriu o placar para o time visitante.

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No entanto, após tomar a dianteira e quase ampliar no lance seguinte, o Remo recuou excessivamente, enfrentando uma intensa pressão do time da casa. As intervenções do goleiro Marcelo Rangel, além da falta de pontaria dos atacantes do Sampaio, foram decisivas para manter o Leão Azul em vantagem até o intervalo.

VANTAGEM AMPLIADA E SUFOCO ATÉ O FIM

No início do segundo tempo, o Remo ampliou a vantagem com uma finalização precisa do volante Jaderson logo no primeiro minuto. Esse gol, ao invés de tranquilizar o time, pareceu causar um efeito contrário. O Leão foi empurrado para sua própria defesa e passou a sofrer com a pressão do Sampaio, especialmente com as investidas perigosas do atacante Pimentinha.


Nem as substituições realizadas no segundo tempo, que trouxeram Vidal, Adsson, Felipinho, Guilherme Cachoeira e Ribamar para o jogo, conseguiram mudar o rumo da partida ou reduzir a pressão imposta pelo time da casa. Pelo contrário, o time ficou ainda ,ais desorganizado e exposto às investidas adversárias. O que evidencia a fragilidade do elenco azulino.

POSTURA TÁTICA E QUEDA FÍSICA PREOCUPAM

Outro ponto de preocupação foi a postura tática após os gols. A equipe remista, ao invés de continuar pressionando e buscando ampliar a vantagem, recuou e permitiu que o Sampaio Corrêa tomasse a iniciativa. Essa estratégia, embora defensivamente viável em alguns momentos, quase custou a vitória, pois a pressão do time adversário foi constante e perigosa.

Além disso, a queda física observada no segundo tempo é preocupante. O time pareceu exausto, incapaz de manter a intensidade do início do jogo. Isso sugere uma preparação física inadequada, algo inaceitável neste ponto da temporada. A falta de condicionamento físico pode comprometer seriamente as ambições do Remo na Série C, especialmente em jogos onde a intensidade e a resistência serão mais exigidas.

TIME PRECISA DE AJUSTES E MELHORIAS

Para a torcida azulina, a primeira vitória fora de casa foi motivo de comemoração, mas os desafios ainda são muitos. O Remo mostrou que tem potencial, especialmente com a dinâmica de jogo vista no início da partida, mas precisa de ajustes e melhorias para garantir uma campanha sólida na Série C. A esperança é que esses problemas sejam corrigidos a tempo, permitindo ao Remo alcançar seus objetivos e proporcionar mais motivos de alegria para seus torcedores.

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